Pesquisa mostra que maioria quer revisão da reforma trabalhista de Temer

Pesquisa mostra que a maioria dos brasileiros entendeu as consequências práticas do golpe liderado por Temer

Atualizado em 1 de março de 2022 às 7:27
Temer
O presidente Michel Temer participa de cerimônia no Rio de Janeiro Foto: Mauro Pimentel/AFP/20-02-2018

Uma pesquisa realizada pela Genial/Quaest mostra que 53% dos brasileiros são contrários à reforma trabalhista aprovada no governo Michel Temer em 2017.

O número vai contra 27% que se dizem favoráveis. E 58% defendem a sua revisão, mesmo que parcialmente. Ou seja, as mudanças do golpe parlamentar, do impeachment sem crime de responsabilidade contra Dilma, não são populares.

Essa rejeição à reforma é maior entre os eleitores do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (64%) do que entre os do presidente Jair Bolsonaro (33%). Dos que declaram voto no petista, 67% acham que ela deve ser revista.

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E outros temas sobre o golpe de 2016?

O teto de gastos divide as opiniões: 32% aprovam a medida, contra 40% que a rejeitam. O apoio sobe de acordo com a renda: entre os que ganham até dois salários mínimos, 27% concordam com o limite de despesas do governo.

Na faixa de quem recebe entre dois e cinco salários, o apoio salta para 32%. Entre os que ganham mais que cinco salários, chega a 40%.

Os dois temas, em especial a reforma trabalhista, voltaram à pauta diante da possibilidade de Lula, caso eleito, rever as regras aprovadas no governo Temer. Essas informações são da Coluna de Mônica Bergamo na Folha de S.Paulo.

O ex-presidente já disse que pretende fazer a revisão trabalhista para retomar direitos. Ele afirma que é preciso juntar sindicatos, empresários e o governo para estudar as alterações. “Não queremos fazer nada na marra, mas queremos discutir o que é bom para o Brasil”, afirmou na semana passada.

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