Malafaia estima a presença de 300 mil bolsonaristas na micareta golpista da Paulista

Atualizado em 25 de fevereiro de 2024 às 12:56
O ex-presidente Jair Bolsonaro em meio a apoiadores. (Foto: Reprodução)

Neste domingo (25), o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) marcará presença em um evento que representa um teste crucial para seu futuro político.

A partir das 15h, o ex-presidente fará um discurso do alto de um grande caminhão de som, reunindo seus apoiadores convocados por ele mesmo na Avenida Paulista, em São Paulo. Esta é a primeira vez que Bolsonaro retorna ao principal ponto turístico da cidade desde que deixou a Presidência.

No evento de hoje, Bolsonaro contará com o apoio de dezenas de parlamentares, ex-ministros e governadores, incluindo Tarcísio de Freitas (Republicanos), que participam do ato convocado pelo ex-capitão.

O principal foco do evento será a defesa dos “valores da direita”, como a liberdade, a família e a democracia, além da denúncia de suposta “perseguição judicial” e “violação de prerrogativas”.

Demonstração de força política

Apesar dos cinco inquéritos que enfrenta no Supremo Tribunal Federal, Bolsonaro aposta em uma demonstração de força através da mobilização de seus apoiadores. Organizadores do evento, como o pastor Silas Malafaia, estimam a presença de no mínimo 300.000 pessoas na Avenida Paulista.

Silas Malafaia e Jair Bolsonaro. (Foto: Reprodução)

Bolsonaro instruiu seus apoiadores a evitarem faixas ou cartazes contra instituições como o Supremo Tribunal Federal e a Polícia Federal, temendo que tais manifestações possam ser usadas para justificar uma resposta mais dura por parte das autoridades.

O evento contará com uma seleção estratégica de oradores, incluindo a ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro, parlamentares como Nikolas Ferreira e Gustavo Gayer, senadores como Magno Malta e Rogério Marinho, além do governador Tarcísio de Freitas e outros nomes de destaque. O encerramento será reservado para Bolsonaro, que pretende falar por aproximadamente trinta minutos, abordando não só questões sobre sua própria defesa, mas também lançando críticas contra o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

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