
O projeto de lei que equipara o aborto após a 22ª de gestação ao homicídio, o “PL do aborto”, perdeu força no Congresso Nacional após as manifestações da última semana. O texto é da autoria da bancada evangélica e tem sido promovido pelo presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL).
“Eles acharam que estava tudo dominado, que ia ser uma semana de impor vexame ao governo, erraram na dose, perderam a mão e conseguiram, sozinhos, acordar as ruas”, afirmou um dos líderes do governo Lula ao Blog da Daniela Lima no g1.
O senador Ciro Nogueira (PP-PI), uma das principais lideranças da sigla, diz que ele e Lira não possuem qualquer compromisso com o mérito da proposta e que houve um acordo somente para votar a urgência do texto, aprovada na última quarta (12).
“O acordo, o gesto para a bancada evangélica, era apenas o de votar a urgência. Apenas isso. Não há qualquer acordo sobre o mérito da proposta”, diz Nogueira.

Um dia depois da aprovação da urgência, que acelera a tramitação na Câmara e faz com que o projeto seja enviado a plenário sem necessidade de passar por comissões temáticas, ativistas fizeram protestos contra o “PL do aborto” em diversas capitais do país.
Para aliados de Lira, o deputado bolsonarista Sóstenes Cavalcanti (PL-RJ), um dos autores da proposta, pode ter garantindo “umas três eleições” com o voto de seu eleitorado, mas expôs a oposição no Congresso a um forte desgaste.
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