Os argentinos terão que chamar um hacker do Brasil para abrir o celular de Fernando Andrés Sabag Montiel, o nazista brasileiro que tentou matar Cristina Kirchner.
Há suspeita de manipulação do celular Samsung Galaxy A50, depois da apreensão pela polícia e da entrega do aparelho a uma juíza.
O jornal Página 12 informa que, na primeira versão, peritos da Polícia Federal e da Policia de Segurança Aeroportuária teriam feito uma barbeiragem ao tentar desbloquear o aparelho.
Segundo essa versão, o celular acabou sendo resetado e não foi acessado, porque tudo foi bloqueado ou eliminado. O nazista se nega desde a prisão a dar a senha.
A operação desastrada pode ter apagado informações decisivas para que os investigadores saibam se o sujeito agia em grupo ou sozinho.
Mas hoje o advogado de Cristina, Gregorio Dalbón, engrossou a reação ao que aconteceu.
Dalbón acha que não foi uma barbeiragem e ameaça responsabilizar o promotor Carlos Rivolo e a juíza María Eugenia Capuchetti, que tinham a guarda do celular.
E aí vem a pergunta aquela: mas as mensagens e outra informações não estão em bancos de dados e nuvens armazenados fora do celular? Os jornais argentinos ainda não sabem.
O certo é que os argentinos se dedicam a mais uma controvérsia: alguém tentou e conseguiu apagar informações comprometedoras que apareceram no celular do nazista?
Texto originalmente publicado no BLOG do autor.