Para a Folha, Marília Mendonça era “gordinha” e cantava mal. Gustavo Alonso escreveu um texto, na Ilustrada, que deveria ser uma homenagem à cantora, que morreu nesta sexta (5). No artigo, intitulado “Marília Mendonça, rainha da sofrência, não soube o que é fracasso”, mais ofendeu do que elogiou a sertaneja.
Segundo Alonso, ela “nunca foi uma excelente cantora” e “seu visual também não era dos mais atraentes para o mercado da música sertaneja”. “Marília Mendonça era gordinha e brigava com a balança. Mais recentemente, durante a quarentena, vinha fazendo um regime radical que tinha surpreendido a muitos. Ela se tornava também bela para o mercado”.
O clichê de “brigar com a balança” é uma idiotice. Qual a relevância disso? Se é relevante, por que tratar com escárnio? Marília passou por abdominoplastia e relatou seu drama com o peso que ganhou na gravidez. A ansiedade a levou a “descontar na comida”.
Com relação a ser ou não uma “cantora excelente”, fica a critério de Alonso explicar. Você pode debater à vontade a qualidade estética do que ela fazia. Vozeirão, no entanto, ela tinha de sobra e isso é indiscutível.
O autor ainda diz que “ela cantou afinada ao discurso de autoajuda da militância feminista atual”. “Afirmava a poética da autoaceitação, mas aparentemente teve que mudar sua imagem e emagrecer ao longo dos anos de showbusiness”, prossegue.
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Marília Mendonça e sua equipe já estavam mortos quando o resgate chegou ao local onde ocorreu a queda do avião. A informação foi divulgada em coletiva de imprensa na noite desta sexta (5) pela Polícia Militar de Minas Gerais (PM-MG).
De acordo com o delegado Ivan Lopes Sales, quando os socorristas do Samu (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência) chegaram ao local, constataram inicialmente três mortos, entre eles estava a sertaneja. Posteriormente, o piloto e o co-piloto foram declarados sem vida. “Quando a equipe chegou, certamente já estavam mortos”, relata.
Goiana, Marília Mendonça é uma cantora sertaneja de 26 anos conhecida como “Rainha da Sofrência”. Ela faz sucesso com músicas que destacam a valorização da mulher. Marília é autora de vários sucessos como “Todo mundo vai sofrer”, “Apaixonadinha” e “De quem é a culpa?”.
A cantora começou a compor suas próprias música ainda adolescente e se destacou com contribuição na música “Minha Herança”, com Frederico. No mesmo período, escreveu a música “Vai ter balanga”, que entrou em DVD gravado em 2011. Em 2015, ela gravou seu primeiro DVD de carreira, o “Marília Mendonça Ao Vivo”, que foi lançado um ano após o EP, que leva o seu nome.
Mãe de Leo, já ganhou 10 prêmios musicais em sua carreira, como o Grammy Latino, o Prêmio Multishow de Música Brasileira e o Troféu Imprensa.
Marília Mendonça é a responsável pela live com mais visualizações simultâneas no YouTube. Em show em abril de 2020, a cantora contou com 3,31 milhões de espectadores. O show, que dura 3 horas e meia, foi feito na sala da cantora.
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