Apesar de ter rompido ligações com o PT em 2010 para concorrer as eleições, e consequentemente ter se afastado de Lula, a ex-ministra Marina Silva (Rede), declara que está aberta ao diálogo e diz que não se orienta ”pelo terreno dos rancores”.
Em entrevista para a revista Veja, Marina declara que “o que existem são divergências políticas, e não subjetivas”, e continua, falando que “e, por isso, posso até ter diferenças com o partido e o candidato, mas eles têm compromisso com a democracia e, no momento, são eles que reúnem as melhores condições para derrotar Bolsonaro”.
Na última semana, com a Rede apoiando a candidatura de Fernando Haddad (PT) ao governo de São Paulo, alguns aliados viram o ato como uma possibilidade de reaproximação entre Lula e a ex-ministra, em que o próprio Haddad estaria sendo um dos responsáveis pela tentativa de união dos ex-aliados.
Entretanto, Marina ressalta que, em caso da derrota de Jair Bolsonaro (PL) nas urnas, ela acredita que “o que está vindo por aí é uma oposição orquestrada, sem limite democrático, sem limite nenhum no terreno da política”, e completou dizendo que ”é incomparavelmente pior” o que pode vir nessa situação.
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