Menina proibida por juíza de fazer aborto sai de abrigo; advogada vai pedir procedimento

Atualizado em 21 de junho de 2022 às 21:53
A juíza Joana Ribeiro Zimmer. Imagem: Reprodução.

A menina de 11 vítima de estupro que teve o aborto negado pela juíza Joana Ribeiro Zimmer deixou o abrigo em que estava. Ela foi mantida no local para evitar que fizesse o procedimento. Daniela Felix, advogada que representa a família da criança, disse que entrou com um habeas corpus no Tribunal de Justiça de Santa Catarina (TJ-SC) para interromper a gravidez.

Desde a decisão da magistrada, a criança estava em abrigo de Santa Catarina para que o procedimento não fosse feito. Nesta terça (21), ela foi liberada pela Justiça para voltar à casa da mãe.

A menina foi levada a um Hospital Universitário dois dias após ter descoberto a gestação. Ela estava com 22 semanas de gravidez, mas a instituição de saúde só realizava o procedimento até a 20ª. A família da criança teve de buscar um aval da Justiça para realizar o procedimento, até que o episódio com a juíza ocorreu.

A advogada da família diz que já há decisão que autoriza a interrupção da gravidez, mas, como ela estava mantida em abrigo, não pode ser executada. A Justiça determinou que a criança volta para a casa de sua mãe.

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