Mercado critica propostas do PT, mas se derrete para Lula: “Faz política como poucos”, diz especialista

Atualizado em 8 de janeiro de 2022 às 13:50
Lula
Mercado financeiro critica propostas econômicas de Lula

As medidas econômicas em um eventual governo de Lula são alvo de críticas do mercado financeiro. As propostas como reestatização de empresas, revogação da reforma trabalhista e fortalecimento dos investimentos do Estado podem prejudicar a economia.

No dia 3 de janeiro, a deputada federal Gleisi Hoffmann, presidente do PT, ressaltou a revogação, pela Argentina, da privatização de várias empresas do setor de energia. Ela também citou o processo de revisão, pela Espanha, da reforma trabalhista de 2012. “Já temos o caminho”, disse Hoffmann.

No dia 4, o ex-presidente Lula publicou nas redes sociais as mudanças discutidas na Espanha. No mesmo dia, Guido Mantega, ex-ministro da Fazenda que atuou nos governos de Lula e Dilma Rousseff, defendeu em artigo a retomada de políticas industriais e do que ele chamou de social-desenvolvimentismo.

Ao contrário da política liberal do governo Bolsonaro, o desenvolvimentismo presume uma maior atuação do Estado na economia, substituindo a iniciativa privada.

Em resumo, a proposta do PT é a retomada de políticas econômicas que estiveram presentes principalmente a partir do segundo governo Lula (2007-2010) e no governo Dilma (2011-1016). Para os críticos da economia, foram estas políticas que prejudicaram o equilíbrio fiscal do país nos últimos anos, com gastos acima das receitas.

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Políticas econômicas de Lula seriam necessárias para colocar o Brasil em ordem

No entanto, economistas críticos às propostas do PT, não estão convencidos de que um novo governo Lula signifique o retorno das políticas adotadas durante o governo Dilma, de mais gastos do Estado. Até porque não teria espaço no Orçamento.

A visão geral para os especialistas é de que Lula, é um exímio articulador político e pragmático. Assim, as políticas econômicas adotadas por ele seriam necessárias para colocar o país em ordem.

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