Mercado mantém expectativa do PIB e reduz estimativa de inflação em 2024, diz relatório Focus

Atualizado em 15 de janeiro de 2024 às 9:36
Cédulas e moedas de Real. (Foto: Reprodução)

Os analistas do mercado financeiro, conforme a terceira edição deste ano do Relatório Focus do Banco Central, ajustaram para baixo a projeção de inflação para 2024.

O Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), que mede a inflação oficial, agora é estimado em 3,87%, frente aos 3,9% projetados na semana anterior. A meta do Conselho Monetário Nacional (CMN) para 2024 é de 3%, com um intervalo de tolerância de 1,5 ponto percentual para cima ou para baixo.

Perspectivas para o PIB em 2024

A estimativa para o Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil em 2024 permanece inalterada, com crescimento projetado de 1,59%. Para 2025 e 2026, a expectativa de crescimento econômico também se mantém em 2%.

Vale destacar que, no terceiro trimestre de 2023, o PIB brasileiro apresentou leve alta de 0,1%, superando as projeções.

Influência da taxa Selic e dólar

O mercado manteve a projeção para a taxa básica de juros da economia, a Selic, em 9% ao ano para o final de 2024 – a taxa é um instrumento crucial do Banco Central para controlar a inflação.

Em relação ao dólar, a estimativa para 2024 foi ajustada de R$ 5 para R$ 4,95, enquanto para 2025 permanece em R$ 5, e para 2026 caiu de R$ 5,10 para R$ 5,06.

Cédulas de dólar. (Foto: Reprodução)

Contextualizando a inflação

A inflação é um indicador fundamental na economia. Quando controlada, evidencia a estabilidade e crescimento esperado. No Brasil, a meta anual é estabelecida para manter os preços sob controle, evitando a hiperinflação. A inflação afeta o poder de compra do consumidor, tornando essencial seu monitoramento.

Expectativas e influências econômicas

Para além das projeções, a economia é impactada por diversos fatores, como a taxa Selic, câmbio e crescimento do PIB. A Selic, instrumento do BC, influencia as demais taxas da economia.

O dólar, por sua vez, tem impacto direto nas transações comerciais e nos custos de importação. O crescimento do PIB reflete a saúde geral da economia.

As projeções econômicas para 2025 e 2026 indicam estabilidade, com crescimento do PIB mantido em 2% e a taxa Selic em 8,5%.

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