
Nos últimos dias, o presidente Jair Bolsonaro teve três atritos com militares de alta patente. O Exército fez uma instrução interna pró-vacina e anti-fake news enquanto o presidente é um divulgador de Fake News e um militante contra a vacina.
Na mais recente, conforme apurou o DCM, a cúpula das Forças Armadas detonou os ataques do presidente contra o diretor-presidente da Anvisa, Antônio Barra Torres. O almirante, em nota de tom fortíssimo, reagiu às insinuações de Bolsonaro contra a agência dizendo que o presidente, se sabe de algo, deve falar claramente o que tem contra ele e à Anvisa porque, do contrário, estará prevaricando.
“Bolsonaro falou bobagem e agora quer se passar por vítima. O Barra Torres é um homem de diálogo, mas tem posições firmes. Agora o presidente precisa diminuir o tom para não perder o apoio de grupos das Forças Armadas”, disse um deputado próximo aos militares ao DCM.
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Jair Bolsonaro já não encanta mais os militares
No mesmo dia em que partiu para cima da Anvisa, Bolsonaro tentou enquadrar o general Paulo Sérgio de Oliveira, Comandante do Exército, para que revisse sua diretriz que regula o retorno da tropa ao trabalho presencial em meio à pandemia da Covid-19.
Bolsonaro interpretou a diretriz como uma forma de Oliveira cobrar “passaporte da vacina”, o que o presidente rejeita. Então, deu-se como certo que o Comandante do Exército divulgaria uma nota a respeito da diretriz que recomenda o “uso de máscaras, o distanciamento social e a higienização de mãos”, e ordena que os militares não reproduzam notícias falsas sobre a pandemia. Porém, por ora, nada aconteceu.
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