Morador de rua desaparece após surra de personal trainer

Alguns suspeitam que, assustado com tamanha repercussão, ele preferiu procurar um lugar mais seguro para dormir. “Ele não deve ter ido muito longe"

Atualizado em 17 de março de 2022 às 7:23
Sandra e o morador de rua
Sandra e o morador de rua. Foto: Reprodução

Morador de rua agredido por um personal trainer de 31 anos, na noite da última quarta (9), não foi mais visto na região onde costumava ficar, no bairro Jardim Roriz, em Planaltina, cidade do Distrito Federal. O homem foi flagrado tendo relações sexuais com a mulher do educador físico.

Ele tem 48 anos e era visto diariamente nas redondezas de escola CEF Paroquial ou da rodoviária da região administrativa. Também, às vezes, buscava apoio em um albergue para pessoas em situação de vulnerabilidade social. Após o episódio, segundo os residentes da cidade, sumiu do local, diz reportagem do Metrópoles.

Alguns suspeitam que, assustado com tamanha repercussão, ele preferiu procurar um lugar mais seguro para dormir. “Ele não deve ter ido muito longe, até porque não tem carro e nem condições financeiras de ficar pagando passagem. Mas, certamente, preferiu ficar mais distante de onde tudo aconteceu, porque na cidade só se fala nisso agora. Ele deve estar com medo de tudo isso”, disse o dono de um comércio, que preferiu não se identificar.

O microempresário contou que o homem, apesar de não ter celular com internet ou acompanhar notícias pela TV, “achou estranho” ser reconhecido por tantas pessoas repentinamente. “Deve ser por isso que fez ele ‘vazar’ daqui”, supôs.

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Investigação envolvendo o morador de rua

O caso é investigado em sigilo pela 16ª DP. Marido da mulher diz que ela estava em surto psicótico e, por essa razão, foi vítima de um estupro. Ele diz ter espancado o morador de rua justamente por ter certeza de que a esposa estava sofrendo violência sexual.

Antes de retirar à força o sem-teto do veículo, o educador físico bateu com tanta força no automóvel que chegou a trincar o vidro. A Polícia Civil do DF (PCDF) ainda não se pronunciou oficialmente sobre o caso.

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