O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes determinou a soltura de 149 mulheres presas pelos atos terroristas promovidos por simpatizantes do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) nas sedes dos Três Poderes em Brasília, no dia 8 de janeiro.
De acordo com informações do G1, além de serem monitoradas por tornozeleira eletrônica, as apoiadoras do ex-capitão terão que cumprir medidas cautelares, como recolhimento domiciliar no período noturno e nos finais de semana.
As condutas das simpatizantes do ex-mandatário soltas são consideradas de menor gravidade. Elas foram denunciadas pela Procuradoria-Geral da República (PGR) pelos crimes de Incitação ao crime e Associação Criminosa.
O STF concedeu 407 liberdades provisórias com medidas cautelares às mulheres, sendo que 82 permanecerão presas durante o processo. Moraes, no entanto, negou 61 pedidos de liberdade provisória por mulheres que foram denunciadas por crimes mais graves.
Vale destacar que o magistrado ainda decidiu conceder liberdade a quatro bolsonaristas denunciadas por esses delitos de maior gravidade. Porém, ou elas estão com comorbidades, como câncer, ou são as responsáveis por crianças com necessidades especiais.