
Algumas mudanças nos comandos de cortes superiores e também do tribunal que fiscaliza o orçamento público devem criar um cenário pouco amigável para o presidente Jair Bolsonaro (PL) às vésperas das eleições de 2022, diz reportagem da Folha de S.Paulo.
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Mudanças com Alexandre de Moraes contra Bolsonaro
A partir do segundo semestre deste ano, o presidente encontrará à frente das cortes ministros com quem tem menos interlocução ou que já tomaram decisões que desagradaram o governo.
Mudanças acontecerão no STF (Supremo Tribunal Federal), STJ (Superior Tribunal de Justiça) e TSE (Tribunal Superior Eleitoral), além do TCU (Tribunal de Contas da União), que não faz parte do Judiciário e é um órgão de apoio do Congresso.
Para o entorno de Bolsonaro, a troca na presidência do TSE é considerada a mais delicada. Entre outros processos, a corte julga irregularidades relacionadas às eleições.
A partir de agosto, quem ficará à frente da corte eleitoral é o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo, considerado por bolsonaristas como inimigo.
Os aliados do presidente classificam a atuação Moraes ao longo dos últimos anos como arbitrária. Para eles, ele tem tomado decisões politizadas no STF e, por isso, afirmam temer uma postura similar no TSE.