O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, cobrava a Corte para colocar em discussão uma ação contra o deputado federal Daniel Silveira (União-RJ) desde o início do ano.
O ministro liberou o processo para o julgamento no dia 21 de janeiro, mas argumentou com Luiz Fux, presidente do STF, que seria necessário realizar a votação com urgência, para que as medidas fossem tomadas contra o parlamentar.
Em resposta, Fux garantiu que iria discutir a pauta até a metade do ano, no entanto, que seria preferível postergar a decisão para o fim do semestre, para que pudesse coincidir com o início do recesso parlamentar do Congresso Nacional.
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Daniel Silveira debocha de Moraes e disse que não usaria tornozeleira eletrônica
A atitude de Daniel Silveira antecipou os planos do STF e Alexandre de Moraes ordenou que o deputado passasse a usar a tornozeleira eletrônica a partir da sexta-feira (25), após ter descumprido as medidas cautelares e fazer “repetidas entrevistas nas redes sociais e encontro com os investigados nos inquéritos”.
No entanto, o parlamentar foi visto já nesta terça (30) sem usar o equipamento na Câmara dos Deputados. Alegou ainda que não irá cumprir a decisão “ilegal’ e que Moraes deveria ser “impichado e preso”. Silveira passou a noite entre a Câmara e o seu gabinete, para que não fosse abordado pela Polícia Federal.
Fux, então, pediu que os auxiliares encontrassem a data mais próxima, marcando o julgamento para o próximo dia 20 de abril.