“Moro tem profunda deficiência cognitiva”; Pedro Serrano rebate ataques do ex-juiz

Atualizado em 14 de janeiro de 2022 às 13:10
O jurista Pedro Serrano. Foto: Guilherme Santos/Sul21
O jurista Pedro Serrano. Foto: Guilherme Santos/Sul21

O jurista Pedro Serrano falou, com exclusividade ao DCM, se posicionando a respeito da entrevista que o ex-juiz Sérgio Moro concedeu hoje (14) à Veja. Na declaração, ele foi enfático ao afirmar que o ex-ministro de Bolsonaro tem “profunda deficiência cognitiva”.

“O que advogados fazem é defender os direitos, que são os valores morais mais relevantes numa democracia. Moro demonstra não saber o que são direitos e demonstra não ter um conceito claro do que é advocacia”, completou Serrano em forte posicionamento.

Ele lembrou que membros da equipe da Lava Jato do Paraná “se colocaram como juízes morais do país, indo contra os direitos”. “E aí a contradição: se punham como superiores morais ao resto da sociedade, mas esvaziavam de sentido os mais relevantes valores morais, que são os direitos”.

O advogado foi além ao comentar que Moro tem “indisposição com democracia, com crítica e com debate”. “Mas eu acho que o que mais chama atenção é a deficiência cognitiva que ele (Moro) demonstra. Por não entender o que é um valor moral e não ter um conceito claro de o que é Direito. Antes de tudo, Moro tem uma profunda deficiência cognitiva”, completou.

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Moro falou à Veja

As declarações de Moro à Veja que irritaram vários membros do Prerrogativas aconteceu porque o ex-juiz atacou o ex-presidente Lula e também o próprio grupo. “Há um grupo de advogados, como esse Prerrogativas, trabalhando pela impunidade de corruptos. Esses mesmos advogados se arvoram de alguma espécie de ética, de alguma espécie de superioridade moral em relação ao Ministério Público e em relação aos juízes que participam desses casos. No fundo a vergonha está neles”, declarou.

Moro, que fez questão de atacar o Prerrogativas, fugiu de respostas importantes, como os valores que recebeu como consultor de uma empresa internacional. “Não revelo o valor do contrato por ser uma relação privada. O tribunal tem uma atuação indevida e ilegal nesse caso e vai quebrar a cara porque não tem nada de errado na minha relação privada”.

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