Num país civilizado, Moro, Deltan & CIA estariam no xadrez. Por Malu Aires

Atualizado em 9 de fevereiro de 2022 às 10:51
Deltan Dallagnol e Sergio Moro
Deltan Dallagnol e Sergio Moro.
Foto. EDUARDO MATYSIAK / FUTURA PRESS / ESTADÃO CONTEÚDO

Por Malu Aires

Numa nota da empresa norte-americana Alvarez & Marsal, datada de 20 de novembro de 2020, é anunciada a chegada de mais um sócio-diretor – Moro.

A nota (publicada no site da empresa) também informa que a Alvarez & Marsal é formada “por ex-funcionários de governos, incluindo Steve Spiegelhalter (ex-promotor do Departamento de Justiça dos EUA), Bill Waldie (agente especial aposentado do FBI), Anita Alvarez (ex-procuradora do estado de Cook County, Chicago) e Robert DeCicco (ex-funcionário civil da Agência de Segurança Nacional), Paul Sharma (ex-vice-chefe da Autoridade de Regulação Prudencial do Reino Unido) e Suzanne Maughan (ex-líder investigativo da Divisão de Execução e Crime Financeiro da Autoridade de Conduta Financeira e investigador destacado para o Escritório de Fraudes).”

Se você leu com atenção, Moro é sócio de agentes do FBI, NSA, Departamento de Justiça Norte-Americano (DoJ).

Pelo seu quadro de sócios diretores, tudo leva a pensar que a Alvarez & Marsal é uma fachada da CIA. Uma empresa “privada” que lava o dinheiro que financia agentes estrangeiros corruptos.

O TCU aponta que 78% do faturamento da Alvarez & Marsal chegou com Moro, em 2020. Fundada em 1983, a empresa vivia antes de quê?

Da farsa a jato, bilhões passaram pela Alvarez & Marsal, num acordo entre Dallagnol (MPF brasileiro), Moro, Janot (PGR) e Steve Spiegelhalter (DoJ).

Os EUA não colaboram para revelar esses “acordos sigilosos”. Só ficamos sabendo, graças ao descaramento. Em 2018, Dallagnol foi na Caixa Econômica Federal tentar transferir pro seu nome, R$2,6 bilhões, entre acordos do MPF com o DoJ.

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BILHÕES

Uma Abreu e Lima, umas quatro Passadenas no nome dele.

Se Dallagnol valia pro DoJ quase R$ 10 bilhões (no total calculado à época, entre multas da Petrobras e da Odebrecht), quanto vale Moro?

O que sabemos é que os filhos dos lavajateiros estão aprendendo a imitar ricos e poderosos nas escolas norte-americanas. E que os acordos norte-americanos dão vale-moradia de R$50 mil/mês pra um juiz especialista em aplicar lawfare.

Cadê aquele “acordo bilateral” para saber quanto Moro declara nos EUA e sonega no Brasil?

Se o Brasil tivesse juízo, reconheceria que a Alvarez & Marsal é uma Guantánamo financeira.

As empresas brasileiras com atuação no exterior, condenadas por Moro, foram levadas (sob sigilo de Justiça) pra lá. Lá, fazem “acordos” que vão de multas de quebrar concorrente estrangeiro, à falência e desmonte de patrimônio público ou privado. É na Alvarez & Marsal que o esquartejamento da industrialização, setor energético, economia, tecnologia e recursos brasileiros, acontece. É lá que milhares de postos de trabalho no Brasil são triturados.

Há alguns dias, Moro apresentou um biLete dizendo que ele “só” ganhou R$ 3,6 milhões nesse último ano, com a Alvarez & Marsal.

Falindo empresas brasileiras, em conluio com agentes da NSA e FBI, nem o TCU acreditou no valor dessa rachadinha.

Ainda que todos saibam que não é certo juiz acusar, prender sem provar, ex-juiz acusador usar empresa no exterior, pra cobrar multa em dólar e tomar dinheiro de quem ele acusou no Brasil, já é a coisa mais assustadora da história da justiça brasileira.

Os bens “declarados” de Sergio Moro podem ser bloqueados. Os não-declarados, os EUA protegem sob sigilo de “cooperação”.

Os crimes de Moro apontados pelo TCU

O TCU aponta crime de lavagem e ocultação, mas o buraco é mais acima da linha do Equador.

O prejuízo de Sergio Moro ao Brasil, o TCU sequer calcula e a PGR jamais vai assumir que tem parte no esquema.

O que sabemos é que isso rendeu 6 anos de desmonte do patrimônio nacional, da infraestrutura energética e tecnológica, nacional. Rendeu 8 anos de desemprego. Rendeu o rompimento do tecido democrático, ameaçando e coagindo maioria parlamentar a impedir o governo eleito. Sequestrou investimentos internos, impostos, royalties e interrompeu o crescimento do mercado de serviços. Rendeu golpe, recessão, inflação, fome.

O que sabemos, até agora, é que Moro apresentou contracheque no valor de uns 6 triplex, mas ganhou muito mais pelo serviço encomendado de prender Lula e eleger uma mula de Washington.

O que sabemos é que, apesar do meliante ser considerado um juiz ladrão no Brasil, apesar da Lava Jato ter sido desmontada e desmoralizada no STF, apesar da república de Curitiba ter caído na cabeça de todos os envolvidos, os EUA ainda levam os dólares dessa picaretagem longe demais.

O processo corre livre lá, como se não houvesse Brasil, STF, TCU e anulação dos lawfares lavajateiros.

Ainda que um salário de R$300 mil/mês seja um exagero pra um marreco, Moro jamais valeria 1 dos 2 apartamentos que Dallagnol adquiriu no mesmo esquema.

Talvez seja complexo demais pro povo entender o estrago que um juiz analfabeto funcional com deslumbre de poder pode provocar na vida do brasileiro comum.

Talvez todo o povo nem saiba que a maioria do povo sabe, desde 2018, que esse juiz é desonesto.

Talvez demore muitas décadas para que estes documentos sejam revelados, provando a covardia e a safadeza dessa gente treinada em Curitiba, pra trabalhar na CIA.

Talvez nem todo mundo saiba que isso se trate de uma guerra não-convencional – destrói hospitais, estradas, toma aeroportos, portos, recursos, mata, faz prisioneiro, traz caos pra cidades inteiras, sem disparar nenhum míssil.

A engenharia e o planejamento desse ataque durou décadas, formando, desde os anos 90, uma molecada mau-caráter e medíocre, em sabotagem jurídica.

A maioria do povo brasileiro já sabe que Moro não vale um tostão furado, mesmo sem saber de todo o esquema bilionário.

Se as pesquisas não bastam pra voz do povo gritar que o juiz é ladrão, se a literatura jurídica jamais previu abuso desse nível, que o povo saiba que os votos de 2022 estão sendo negociados na Alvarez & Marsal, por trilhões de dólares e milhares de vidas.

O resultado dos votos da maioria do povo brasileiro vale trilhões de dólares. Cada título de eleitor vale mais que o contra-cheque fake do Moro. Descontando esse valor do voto, em investimento social, todo mundo ganha.

Para um cidadão que só Bolsonaro emprega no Brasil, que mal fala português, Moro ainda vale muito pros EUA, gente da NSA e FBI.

Mais escandaloso, é que Moro ainda vale muito pra gente no TSE.

Da Alvarez & Marsal, até o Planalto Central, todo o dinheiro que os lavajateiros daqui e do DoJ roubaram das empresas brasileiras, agora sustenta o “caixa 2” dos “candidatos do “partido da justiça”. Uma fortuna, sacada da economia brasileira em dólar na baixa, retornando com dólar nas alturas, pros marginais lavajateiros perseguirem Lula.

Os bilhões que Dallagnol tentou passar pro seu nome, o STF embargou e acabou passando pra mão dos generais genocidas, aproveitando da comoção internacional pelo ecocídio promovido na Amazônia. Os EUA aplicam o capital sequestrado do Brasil, no nazifascismo das botinas e das togas.

Por vias “legais”, todo o capital que poderia estar servindo para gerar empregos no Brasil, diminuir o preço dos combustíveis, alimentos, serviços, baixar o dólar, foi sequestrado pelos EUA, pra ser investido em antidemocracia, fraude, perseguição, covardia.

Sem querer constranger o TCU, mas a Alvarez & Marsal já bloqueou a economia do Brasil, há 6 anos. Abastecida pelo lavajatismo, a empresa é a lavanderia que sustenta a barbárie no Brasil.

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