Morte de congolês Moïse Kabamgabe foi causada por traumatismo do tórax

Atualizado em 1 de fevereiro de 2022 às 6:50
A imagem do congolês
Moïse Kabamgabe, morto após cobrar diárias atrasadas em um quiosque na Barra da Tijuca — Foto: Reprodução/ TV Globo

A perícia no corpo congolês Moïse Kabamgabe, espancado até a morte na Barra da Tijuca, na Zona Oeste do Rio de Janeiro, na semana passada, indica que a causa da morte foi traumatismo do tórax, diz o G1.

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Morte do congolês

A morte foi provocada pelo traumatismo do tórax com contusão pulmonar, causada por ação contundente, diz o documento da perícia.

Laudo do IML diz que os pulmões de Moíze tinham áreas hemorrágicas de contusão e também vestígios de broncoaspiração de sangue.

Moïse tinha apenas 24 anos. Ele veio para o Brasil em 2014 com a mãe e os irmãos, como refugiado político, para fugir da guerra e da fome de seu país de origem.

O congolês trabalhava por diárias em um quiosque perto do Posto 8, na Barra da Tijuca, no Rio. E foi brutalmente assassinado por cobrar seu trabalho.

Família disse que o responsável pelo quiosque estava devendo dois dias de pagamento para Moïse e que, quando o congolês foi cobrar, foi espancado até a morte. Seu corpo foi achado amarrado em uma escada.

A família de Moïse esteve nesta segunda-feira (31) com a Comissão de Direitos Humanos da OAB, que vai acompanhar o caso.

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