Movimentos sociais da Bolívia denunciam que golpista Jeanine Añes tentou fugir para o Brasil

Atualizado em 23 de novembro de 2020 às 23:02

Movimentos sociais denunciam que Jeanine Áñez, que assumiu a presidência da Bolívia após o golpe que derrubou o ex-presidente Evo Morales, tentou fugir para o Brasil, mas foi impedida.

“Estamos bem organizados contra essa neofacista, racista e discriminadora que derrubou Evo Morales”, disse uma liderança social do departamento de Beni em vídeo (assista abaixo).

Em outro trecho, ele conta que ‘a organização do povo indígena originário’ foi responsável por impedir a fuga de Añéz. “Nós a encurralamos quando ela estava fugindo para o Brasil. Nós a prendemos e ela está trancada em um apartamento e agora ela deve responder aos massacres em Senkata e Sacaba”, explica.

Añéz era senadora por Beni e se autoproclamou presidente após o golpe promovido contra Evo em 2019. Como presidente interina, ela promoveu dura repressão contra povos indígenas.

Após críticas, Añéz publicou lei que convocou as eleições presidenciais que levaram Luis Arce, do partido Movimento ao Socialismo (MAS), ao poder.

O Parlamento da Bolívia pediu que Áñes seja julgada por crime de responsabilidade por genocídio e outros crimes.

Luis Arce prometeu investigar Áñez e outros integrantes do governo golpista.

Veja vídeo: