
O Ministério Público do Rio de Janeiro (MPRJ) teria segurado um inquérito sobre quem matou Edimilson Oliveira da Silva, conhecido como Macalé, apontado como o responsável por intermediar a contratação de Ronnie Lessa para assassinar Marielle Franco.
Em nota enviada à coluna de Guilherme Amado, do Metrópoles, a Polícia Civil do Rio afirmou que o MPRJ demorou 16 meses para devolver à corporação o inquérito.
Macalé foi executado na Avenida Santa Cruz, em Bangu, na zona oeste do Rio, em 2021. Como o crime não foi investigado, a Polícia Federal (PF) não tem elementos para saber se o assassinato teve ligação com a morte da vereadora ou se foi queima de arquivo devido a outros casos.

A acusação contra o sargento reformado da Polícia Militar foi feita pelo delator Élcio Queiroz, que dirigiu o carro usado por Lessa no dia do assassinato de Marielle.
Segundo o relato de Élcio, Macalé também ajudou Lessa a monitorar a rotina da ex-parlamentar, seguindo a vereadora meses antes do crime, que ocorreu em março de 2018.
O MP do Rio, por sua vez, disse que os inquéritos estão sob sigilo e que “os prazos citados foram os necessários para o curso das investigações”.