Mulher denuncia 12 homens por estupro coletivo em festa de PMs: “Fizeram uma fila”

Atualizado em 1 de fevereiro de 2024 às 13:42
A mulher, que preferiu não ter a identidade revelada, afirma que foi “dopada” e que abusadores fizeram “fila”. Foto: Arquivo Pessoal

Uma mulher de 33 anos, que preferiu não se identificar, denunciou 12 homens por estupro coletivo durante uma festa em Guarujá, no litoral de São Paulo. Segundo a vítima, o grupo, formado por 11 policiais militares, fez uma “fila” para cometer o abuso enquanto ela estava “dopada”. A informação é do g1.

O crime teria ocorrido em uma festa em casa alugada por um grupo de policiais militares no bairro Balneário Praia do Pernambuco. Ela foi convidada por uma amiga e o evento contava com aproximadamente 20 pessoas, sendo a maioria de homens.

A mulher afirma que teve uma relação consensual com um dos homens que estava na festa em um quarto do imóvel, mas que foi “dopada” enquanto ingeria bebidas alcoólicas e o restante do grupo se organizou quando ela “apagou”.

“Me senti usada. Eles fizeram uma ‘fila’ e eu conseguia ouvir algumas coisas. Diziam: ‘Vai logo! Deixa que é minha vez'”, conta a vítima. Ela conta que só acordou no dia seguinte e que a amiga que a convidou para a festa disse ter achado que as relações eram consensuais.

“Ela me disse: ‘Você estava em um quarto com vários caras. Safadinha, hein‘. E eu respondi que não, que na verdade eu nem sabia o que estava acontecendo. Foi quando ela começou a ficar preocupada”, prossegue o relato da vítima.

Segundo a vítima, abusos aconteceram em casa alugada para festa em Guarujá, no litoral de São Paulo. Foto: Reprodução

A mulher diz que um outro amigo que estava no evento foi quem contou o que aconteceu para ela. O homem disse que teria sido o responsável por “interromper” os abusos, mas a vítima acredita que ele, o único que não era policial militar, também participou do ato.

O caso foi registrado na 1ª Delegacia de Defesa da Mulher (DDM) da capital paulista e encaminhado para a DDM de Guarujá, que investiga o caso como estupro de vulnerável. A Polícia Militar anunciou que, “diante da gravidade da denúncia”, instaurou uma sindicância para apurar a participação de agentes da corporação.

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