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“Noite dos discos voadores”: Brasil já usou caças da FAB para perseguir OVNIs

Feixes de Luz foram vistos da torre de controle do aeroporto de São José dos Campos (SP), na ‘noite oficial dos óvnis’
Foto: Reprodução/Jackson Luiz Camargo/UOL

Neste domingo (12), os militares dos Estados Unidos, usando caça-aviões de última geração, derrubaram um novo objeto voador incomum que estava pairando próximo a áreas militares sensíveis. Até o momento, esse é o terceiro caso que o Departamento de Defesa dos EUA derrubou um equipamento aéreo não identificado nos últimos dias.

Há 37 anos, no dia 19 de maio de 1986, o Brasil vivenciou incidentes semelhantes. No país, o evento foi nomeado “noite oficial dos OVNIs” ou “noite dos discos voadores”. Os registros da época foram feitos pela Aeronáutica e revelaram que esse fenômeno aconteceu em São Paulo, Goiás, Rio de Janeiro e Paraná. Até hoje os objetos não foram identificados.

Segundo os registros do Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP), no dia do episódio, foram avistados pelos radares do Centro Integrado de Defesa Aérea e Controle de Tráfego Aéreo (Cindacta), ao menos, 21 objetos voadores não identificados. A última aparição do Brasil foi registrada em 2016.

“Tudo começou quando o operador da torre do Aeroporto de São José dos Campos, São Paulo, observou pontos luminosos que mudavam de cor, com a predominância da tonalidade vermelha, e perguntou ao piloto Alcir Pereira se ele estava vendo a mesma coisa”, relatou o Ministério.

Mapa mostra alguns dos pontos onde óvnis foram observados, entre 19h30 e 21h na noite de 19 de maio de 1986. Foto: Jackson Luiz Camargo/Divulgação

Além da sólida documentação e do grande número de testemunhos, ainda foram feitos registros nos radares. Porém, esses sistemas só conseguem captar objetos sólidos e de um certo tamanho, tornando o mistério envolvendo as luzes ainda maior.

Segundo relatos, o mais impressionante é que quando um avião se aproximava, as luzes simplesmente fugiam. Os objetos chegavam a atingir velocidades superiores à do som, e dos aviões, e voavam em “zigue-zague”, algo praticamente impossível a altas velocidades.

Os documentos sobre o episódio revelaram que cinco jatos da Força Aérea Brasileira (FAB) foram enviados para persegui-los, mas nenhum obteve sucesso na derrubada dos equipamentos. O Arquivo Nacional do Brasil possui áudios das autoridades e um relatório oficial do acontecimento desta noite.

“Isso não quer dizer que foram vistos 743 discos voadores e sim qualquer objeto no céu que não foi possível descobrir de imediato sua origem natural. Ou seja, um Ovni nesse caso pode ser um drone, uma estrela, um satélite, um balão meteorológico ou até mesmo um fenômeno natural”, encerrou.

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Kaique Moraes

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