Nos EUA, Trump é intimado a depor e devolver documentos sobre a invasão do Capitólio

Atualizado em 13 de outubro de 2022 às 18:34
Ex-presidente dos Estados Unidos, Donald Trump. Foto: Reprodução

O comitê do Congressio Nacional dos Estados Unidos designado a apurar os fatos relativos à invasão do Capitólio, em 6 de janeiro de 2021, aprovou nesta quinta-feira (13) uma intimação ao ex-presidente norte-americano Donald J. Trump para depor sobre sua participação nos atos.

O deputado e presidente da Comissão, Bennie Thompson, disse no início da audiência que o painel poderia votar em “mais ações investigativas”, porém, não especificou o que isso seria. A decisão de intimar Trump demonstra um sinal de que a comissão quer continuar seu trabalho além do mandato do atual Congresso, mesmo após um ano e meio de investigações.

Conforme publicado pelo Estadão, a intimação do ex-presidente está entre as medidas mais agressivas da comissão desde que ela foi formada há mais de 15 meses, mas que seus membros sentiram que precisava ser tomada, dado o papel central de Trump na luta contra os resultados das eleições.

Os legisladores do painel sentiram que a investigação seria incompleta sem questionar Trump sob juramento. No entanto, eles estão quase certo de que o ex-presidente lutará contra a intimação, e as tentativas de aplicá-la provavelmente levarão a uma longa batalha legal.

“A causa central de 6 de janeiro foi um homem, Donald Trump, que muitos outros seguiram”, disse a deputada Liz Cheney, republicana de Wyoming e vice-presidente da comissão, acrescentando: “O presidente Trump tinha um plano premeditado de declarar que a eleição foi fraudulenta e roubada antes do dia da votação.”

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