Nova presidenta da CAPES é acusada de autoplágio em grupos de Whatsapp

Atualizado em 17 de abril de 2021 às 21:40
O ministro Milton Ribeiro e a nova presidente da Capes, Cláudia Mansani Queda de Toledo — Foto: Twitter do ministro Milton Ribeiro

Após a polémica envolvendo a nova presidente da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), Cláudia Mansani Queda de Toledo, nomeada nesta quinta (15) pelo governo, por ter um curso de pós-graduação descredenciado pela própria Capes em 2017 por não ter atingido a nota mínima para continuar em funcionamento, a reitora de universidade particular da faculdade em que os ministros Milton Ribeiro (Educação) e André Mendonça (Advocacia-Geral da União) se formaram em Direito, está sendo acusada de autoplágio em grupos acadêmicos de Whatsapp.

Segundo apurou o DCM, Cláudia publicou o mesmo artigo em duas revistas diferentes, porém com alterações em alguns termos, algo que não é usual. Pelo whatsapp, pesquisadores disseram que essa manobra utilizada pela autora é uma maneira de “maquiar” o plágio. No dia 17 de março de 2020 foi publicado o artigo “Direitos Humanos, Educação e Diversidade Sexual” na revista “Educação em Revista”. Quatro meses depois, o mesmo artigo foi publicado na revista “Organizações e Democracia”.

Conversas do Whatsapp sobre o Plágio.

A vida da reitora e da Universidade de sua família é marcada por polêmicas.

Um parente denunciou a própria família à Polícia Federal por um esquema de sonegação de impostos que engordava a o caixa da família e lesava o patrimônio público.

Mauro Leite Toledo tornou-se conhecido na época como Pedro Collor de Bauru – em alusão ao irmão que denunciou e levou o ex-presidente Collor a ser deposto da presidência.