Por Moisés Mendes
O fascista Jorge José da Rocha Guaranho, que matou o guarda municipal Marcelo Aloizio Arruda, em Foz do Iguaçu, está vivo, depois de ter sido dado como morto pela polícia.
Por que a informação era errada e todos os jornais publicaram? É muito provável que para tentar proteger o assassino de reações da população. Mas a guerra de Foz pode se alastrar por toda parte.
A repercussão desse crime vai nos dizer, a partir principalmente das omissões e dos silêncios dos isentões, o que poderemos ter mais adiante.
Os isentões, os que acham que são o Brasil que deu certo, a turma do me deixa fora disso do Carlinhos Brown, todos eles são cúmplices do avanço do fascismo.
Os isentões são os militantes mais admirados pela extrema direita. A militância do isentão é a que mais faz bem ao bolsonarismo.
O isentão sabe que não é isento, mas precisa saber também que nós sabemos o que ele é em momentos graves.
É vasto o reino ilusório do isentão. Mas não existiam isentos em meio ao nazismo e não há isentos em meio ao avanço do bolsonarismo. Há cúmplices silenciosos.
É em momentos como esse que estamos vivendo que ficamos conhecendo muito mais os covardes do que os valentes.
O bolsonarismo encorajou a covardia, e não só entre militantes de extrema direita.
(A imagem na foto é do vídeo do local do crime, quando o policial penitenciário federal bolsonarista Jorge Jose da Rocha Guaranho dispara contra o guarda municipal e tesoureiro do PT Marcelo Aloizio Arruda.)
URGENTE: Imagens obtidas pelo Metrópoles mostram momento em que tesoureiro do PT é morto a tiros em Foz do Iguaçu.
Ao ser atacado, Marcelo Arruda se defende e atinge Jorge José da Rocha Guaranho.
⚠️ As imagens são fortes ⚠️ pic.twitter.com/FDOPtsdfRV
— Metrópoles (@Metropoles) July 10, 2022
(Texto originalmente publicado em BLOG DO MOISÉS MENDES)
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