O bolsonarista mata e o isentão vai levando sua vidinha de cúmplice do fascismo. Por Moisés Mendes

Atualizado em 11 de julho de 2022 às 6:42
O militante do PT Marcelo Arruda foi morto a tiros na madrugada deste domingo (10) por bolsonarista. Foto: Reprodução

Por Moisés Mendes

O fascista Jorge José da Rocha Guaranho, que matou o guarda municipal Marcelo Aloizio Arruda, em Foz do Iguaçu, está vivo, depois de ter sido dado como morto pela polícia.

Por que a informação era errada e todos os jornais publicaram? É muito provável que para tentar proteger o assassino de reações da população. Mas a guerra de Foz pode se alastrar por toda parte.

A repercussão desse crime vai nos dizer, a partir principalmente das omissões e dos silêncios dos isentões, o que poderemos ter mais adiante.

Os isentões, os que acham que são o Brasil que deu certo, a turma do me deixa fora disso do Carlinhos Brown, todos eles são cúmplices do avanço do fascismo.

Os isentões são os militantes mais admirados pela extrema direita. A militância do isentão é a que mais faz bem ao bolsonarismo.

O isentão sabe que não é isento, mas precisa saber também que nós sabemos o que ele é em momentos graves.

É vasto o reino ilusório do isentão. Mas não existiam isentos em meio ao nazismo e não há isentos em meio ao avanço do bolsonarismo. Há cúmplices silenciosos.

É em momentos como esse que estamos vivendo que ficamos conhecendo muito mais os covardes do que os valentes.

O bolsonarismo encorajou a covardia, e não só entre militantes de extrema direita.

(A imagem na foto é do vídeo do local do crime, quando o policial penitenciário federal bolsonarista Jorge Jose da Rocha Guaranho dispara contra o guarda municipal e tesoureiro do PT Marcelo Aloizio Arruda.)

https://twitter.com/Metropoles/status/1546194563613728772?ref_src=twsrc%5Etfw%7Ctwcamp%5Etweetembed%7Ctwterm%5E1546194563613728772%7Ctwgr%5E%7Ctwcon%5Es1_&ref_url=https%3A%2F%2Fwww.diariodocentrodomundo.com.br%2Fvideo-mostra-momento-em-que-lider-do-pt-e-morto-por-bolsonarista-em-foz-do-iguacu%2F

(Texto originalmente publicado em BLOG DO MOISÉS MENDES)

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