O ministro, o polícia e o quadrilheiro. Por Moisés Mendes

Atualizado em 9 de outubro de 2019 às 9:28
Jair Bolsonaro e Sérgio Moro. Foto: Evaristo Sá/AFP

Publicado originalmente no blog do autor

POR MOISÉS MENDES

Assim caminha a democracia à brasileira. Encurralado pelo caso dos laranjas de Minas que abasteceram sua campanha, Bolsonaro chamou hoje o ministro da Justiça ao Planalto para tratar do assunto.

Mandou que Moro levasse junto o diretor-geral da Polícia Federal, Maurício Valeixo, que é subordinado ao ex-juiz e é quem investiga o laranjal.

Depois de conversar com os dois bem mandados, Bolsonaro clamou Álvaro Antonio, o ministro que chefiou os laranjas e já foi denunciado pelo Ministério Público como comandante da quadrilha mineira.

Num curto espaço de tempo, Bolsonaro reuniu-se com um indiciado, um policial chefe da corporação que o indiciou e o chefe geral da mesma polícia.

Só faltou o Queiroz.