‘O pior é que está tudo documentado’, disse Cid a Wajngarten sobre joias

Atualizado em 2 de setembro de 2023 às 12:47
Fábio Wajngarten e Mauro Cid. Foto: Reprodução

Trechos de uma conversa via WhatsApp mostram o desespero do tenente-coronel Mauro Cid e do ex-secretário de Comunicação e advogado de Bolsonaro, Fábio Wajngarten, ao ficarem sabendo da reportagem que trouxe à tona o caso das joias sauditas que ficaram apreendidas na Receita Federal do Aeroporto de Guarulhos, em São Paulo.

Em 3 de março, Cid enviou uma reportagem do Estadão obre o kit de joias, avaliado em R$ 5 milhões, que o ex-ministro de Minas e Energia, Bento Albuquerque, tentou fazer entrar no Brasil de forma irregular após uma viagem à Arábia Saudita.

Após receber a reportagem do militar, Wajngarten escreveu: “Eu nunca vi tanta gente ignorante na minha vida”. Em seguida, o tenente-coronel respondeu o advogado de Bolsonaro: “Difícil mesmo. O pior é que está tudo documentado”.

Mauro Cid e Fábio Wajngarten. Foto: Reprodução

Wajngarten, no entanto, perguntou: “Documentado como? explique-me por favor”. Cid, então, enviou uma série de mensagens. O bolsonarista, porém, apagou as mensagens e, diante disso, não foi possível saber o que ele disse.

Na última quinta-feira (31/8), além de Cid e Wajngarten, o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), a ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro, o general Mauro César Lourena Cid, o advogado Frederick Wassef e os assessores do ex-mandatário Marcelo Câmara e Osmar Crivelatti foram interrogados pela PF sobre o caso.

Destes, quatro ficaram em silêncio: Bolsonaro, Michelle, Wajngarten, e o ex-ajudante Marcelo Câmara. Os demais responderam aos questionamentos da corporação.

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