Ômicron possivelmente não é a última variante da Covid-19, mas “podemos ter esperança”, diz especialista da OMS

Atualizado em 6 de janeiro de 2022 às 17:43
Teste de Covid
Ômicron não deve ser a última variante do coronavírus

Hoje (6), Michael Ryan, diretor-executivo do programa de emergências em saúde da OMS, disse que o surgimento de novas variantes do coronavírus é extremamente possível, ao ser questionado se a ômicron poderia ser a última cepa do Sars-CoV-2.

“Podemos ter esperança (de ser a última variante), mas não fazemos o suficiente para evitar novas”, afirmou Ryan.

O diretor-executivo lembrou que bilhões de pessoas ainda não se vacinaram e que isso é um fator importante, já que colabora para mudanças no vírus.

A líder técnica do programa de emergência da Covid-19, Maria Van Kerkhove, disse que a falta da vacinação mundial é um grande risco para o surgimento de novas variantes.

“Quanto menos esse vírus circular, menos oportunidade de mudar. Portanto, se vacinar é crucial, é importante”, afirmou.

Tedros Adhanom, diretor-geral da OMS, disse que, com a taxa atual de vacinação, “109 países não atingirão a meta de vacinar toda a população até o início de julho de 2022”.

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Ômicron é menos severa, mas não deve ser classificada como leve

Adhanom, também destacou que mesmo que “a ômicron pareça ser menos severa do que a delta, isso não quer dizer que ela deve ser classificada como leve”. “Assim como nas variantes anteriores, a ômicron está causando hospitalizações e mortes”, afirmou.

O contágio rápido da ômicron já é visto em todo o mundo com o aumento de casos de Covid-19 em várias regiões do planeta.

No Brasil, já existe uma grande procura por atendimento médico decorrentes da alta de casos de gripe e Covid. Além disso, a média móvel de infecções de Covid-19 cresceu 223% em relação aos dados de duas semanas atrás.

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