A Organização das Nações Unidas (ONU) decidirá nesta quinta-feira (16) se barrará a ida de Bolsonaro à Assembleia-Geral do órgão. Como apurou o DCM, o presidente ficou descontente com a exigência de imunização para eventos fechados em Nova York, já que não está vacinado.
Os Estados-membros do órgão estudam, então, se exigirão que todos os presentes no evento apresentem comprovantes de vacinação contra a Covid-19. Caso decidam a obrigatoriedade, Bolsonaro ficará de fora. Tradicionalmente, o chefe de Estado brasileiro faz o primeiro discurso entre os líderes no evento, marcado para o próximo dia 21.
Na terça-feira (14), os Estados-membros receberam uma carta assinada por Abdulla Shahid, político das Maldivas que assumiu a presidência da Assembleia-Geral, na qual ele afirma apoiar que todos sejam obrigados a comprovar que tomaram imunizantes para participar do evento.
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Bolsonaro não quer vacinar
Há dois dias, Bolsonaro voltou a repetir a apoiadores que não havia tomado imunizantes contra a doença. Ele citou um suposto resultado do exame IGG, que mede a quantidade de anticorpos para uma dada doença no corpo, como justificativa.
“Eu não tomei vacina, estou com 991 (nível do IGG). Eu acho que eu peguei de novo (o vírus) e nem fiquei sabendo”, afirmou Bolsonaro.