Onyx diz que Guedes está “perturbado” e fala “com o fígado, e não o cérebro”

Atualizado em 27 de outubro de 2021 às 18:19
Veja o Onyx Lorenzoni
O ministro da Cidadania, Onyx Lorenzoni, participa do lançamento da retomada do turismo no Palácio do Planalto. Foto: Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil

O jornalista Fabio Schaffner, do jornal Zero Hora, diz que que o ministro Onyx Lorenzoni criticou fortemente o colega Paulo Guedes em evento em Porto Alegre. Revidou.

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Onyx versus Guedes

Ministro do Trabalho, Onyx Lorenzoni, disse nesta quarta (27), em Porto Alegre, que o ministro da Economia, Paulo Guedes, está “perturbado” e falando “com o fígado, e não com o cérebro”. A declaração ocorreu durante entrevista coletiva na sede da Federação de Entidades Empresariais do RS (Federasul), pouco antes de uma palestra sobre realizações do governo Jair Bolsonaro.

Ele reagiu a uma afirmação de Guedes durante audiência com parlamentares realizada na véspera, em Brasília. Segundo o jornal Folha de S.Paulo, o titular da Economia criticou o ministro afirmando que o colega de Esplanada desperdiçava tempo inaugurando campos de futebol Brasil afora e entregando medalhas em campeonato de várzea.

“Acho que o ministro Paulo Guedes talvez esteja chateado com alguma coisa e esteja falando com o fígado, e não com o cérebro. O campo de futebol que eu inaugurei era um centro nacional de atletismo que o PT prometeu para as Olimpíadas e ficou pronto três anos depois. É um centro de excelência para atletas brasileiros que vão disputar Pan-Americano e Olimpíadas. O ministro Paulo Guedes sabe como é que ele resolve as coisas comigo: é falando diretamente. Eu lamento que ele esteja, talvez, um pouco perturbado nesse momento, mas tenho certeza que logo ele retorna para o eixo. O trem volta para o trilho, e o Brasil vai para a frente”.

Ele também atacou o relatório final da CPI da Covid, no qual teve o indiciamento pedido por incitação ao crime e por crimes contra a humanidade, nas modalidades extermínio, perseguição e outros atos desumanos. Para ele, as conclusões da comissão “não passam de uma grande palhaçada”.

“É uma narrativa sem nenhuma comprovação fática nem jurídica. Não tem solidez alguma”, afirmou.

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