Padilha fala do risco das novas variantes: “Vai surgir uma resistente à vacina”

Atualizado em 5 de janeiro de 2022 às 15:36
Alexandre Padilha
Deputado diz que consulta pública foi uma farsa

Alexandre Padilha, deputado federal e ex-ministro da Saúde, participou do programa Fórum Onze e Meia no dia de hoje (5) e disse que “mais cedo ou mais tarde vai surgir uma variante resistente à vacina”.

O deputado, que é médico, afirmou que isso pode acontecer em 15 anos ou em 2 meses. “Vai depender da nossa capacidade de expandir a vacinação e evitar aglomerações”, declarou Padilha.

Ele também mencionou, que sem a imunização geral da população e com a atuação dos movimentos antivacina existem riscos concretos para o surgimento de novas variantes.

“Por isso, é fundamental que a vacinação atinja os países mais pobres. Isso inclui a participação das nações ricas, que precisam assumir a responsabilidade de imunizar o mundo”, disse.

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Padilha defende o passaporte da vacina e diz que consulta pública foi uma farsa

O parlamentar lembrou a importância do passaporte vacinal e destacou que não dá para defender a vacinação e, ao mesmo tempo, a não obrigatoriedade dela.

“Existem certos códigos na sociedade que precisam ser respeitados. Não se pode ir pelado a lugar nenhum. Quem quiser andar pelado que fique em casa. Ninguém vai prender quem é contra a vacina. Mas esses têm que ficar em casa e não ir a lugar nenhum para não expor outras pessoas”, comparou.

O deputado também comentou sobre a consulta pública promovida pelo Ministério da Saúde e disse que ela não passou de uma farsa e serviu apenas, segundo ele, para esconder a falta de planejamento do governo. Além de ajudar a promover o movimento antivacina.

“Primeiro, é uma farsa, pois serviu apenas para esconder a falta de planejamento do governo; também serviu para organizar o movimento antivacina, que é uma forma do Bolsonaro sobreviver politicamente; e acredito que tenha sido usado como forma de cadastramento de pessoas para organizar uma milícia digital, usada na eleição de 2018 e que, certamente, será usada em 2022”, completou o deputado.

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