PDT, de Ciro Gomes, e PSOL, que quer eleger Guilherme Boulos governador de São Paulo, estão conversando.
Algumas das principais lideranças das duas legendas consideram avançadas as tratativas entre as siglas em torno da candidatura de Guilherme Boulos.
Só que o PSOL já definiu em Assembleia que vai apoiar Lula à presidência. O que fazer com Ciro, então?
Segundo a Folha, há uma solução: PSOL faria campanha pela eleição do escolhido pelos trabalhistas para o Senado por SP e não lançaria um nome próprio.
A decisão do aliado de apoiar Lula não incomoda as lideranças do PDT.
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“Boulos receberia o Ciro, fazendo a praxe de candidato a governador, e faria a campanha de quem quisesse, no caso, também a do Lula”, afirma Carlos Lupi, presidente do PDT.
O que Carlos Lupi tenta convencer o PSOL tem nome: voto camarão.
Esse modelo, bastante conhecido, prevê que um candidato faça coligação oficial com uma chapa e, dependendo do interesse do eleitor, peça voto para outro.
Oficialmente, a prática é proibida, já que num passado não muito distante os candidatos chegavam a praticar esse tipo de ajustamento em santinhos e materiais de campanha.
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