Publicado originalmente no perfil de Instagram do autor
POR PEDRO CARDOSO, ex-ator da Rede Globo
Venho me juntar ao amigo Paulo Betti em sua cruzada pela valorização da bandeira desta triste naçãozinha brasileira! O nazifascismo mafioso do messias militar e seus empresários desonestos apossaram-se do pano verde e amarelo para tê-lo com símbolo deles com a intenção de fazer o país inteiro caber na estreita visão de mundo que alardeiam.
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É tema que me apaixona.
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Creio já ter falado sobre isso aqui, nesse aridez antissocial. Devemos portar a bandeira do brasil em nossas manifestações; e, quem quiser, como diz o Paulo, que a combine com o vermelho do PT ou outra cor – azul, cinza, branco – associada a ideologia que professe. Mas que a nacional retorne a mão de todos! E não só a bandeira mas sobretuto o título de PATRIOTA e a posse da palavra melhor LIBERDADE.
É tática ladina do nazifascismo de falsa fé morolista se apropriar das bandeiras, da bandeira e das palavras que remetem a diversidade do brasil. Querem assim fazer parecer que a diversidade brasileira está toda ela contida neles e quem pensa diferente deles não é patriota. É manobra publicitária, como de resto tudo nesse nazifascismo jairzento. Em verdade, vos digo: quem assalta o estado para enriquecimento de seu pequeno grupo é – jamais um patriota – mas um traidor!
Patriota somos nós que amamos um país que ainda não merece ser amado; que amamos o futuro ainda que atolados num presente de onde nenhum futuro se avista. Patriota é o pobre que se sabe brasileiro por condenação.
Quem nada tem, só o que tem é o país onde nasceu! Os ricos brasileiros sempre podem comprar outra nacionalidade qdo o brasil lhes fica incômodo. Falo do conforto da minha bi-nacionalidade portuguesa-brasileira.
E me sei menos brasileiro do que quem nasceu longe da riqueza onde eu nasci. Mas junto-me a eles por amor, por querer um país onde não exista pobreza. Simples assim mas dificílimo de viver.
Viva a bandeira brasileira! Valeu, Paulo!
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