Pesquisa XP-Ipespe volta, mutilada de questões incômodas para o governo

Atualizado em 20 de julho de 2022 às 15:24
XP Investimentos
Foto: Divulgação

Após a pesquisa Ipespe, encomendada pela XP Investimentos, em junho, ser censurada pela empresa por pressão de bolsonaristas, o Lagom Data publicou no Twitter que o questionário para o levantamento foi “severamente reduzido”.

A pesquisa foi cancelada pela XP a pedido de bolsonaristas que contratam os serviços da empresa. O levantamento vinha sendo divulgado semanalmente e mostrava sempre o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) com larga vantagem em relação a Bolsonaro (PL).

Veja o que disse a Lagom Data:

Na semana que vem, 45 dias após a autocensura da pesquisa de 10 de junho, sai uma XP-Ipespe.

O questionário foi severamente reduzido. As primeiras seis perguntas são sobre o perfil da pessoa (sexo, idade, religião, renda, escolaridade, trabalho). A sétima é sobre o interesse nas eleições. A 8ª é a votação espontânea, 9ª estimulada, 10 a 14 cenários de segundo turno.

15 a 26 certeza de voto por nome de candidato, 27 aprovação do governo, 28 aprovação do presidente, 29 em quem votou no primeiro turno de 2018, 30 em quem votou no segundo turno de 2018 – e só.

Ao todo, são 20 perguntas a menos que a última pesquisa XP-Ipespe publicada, aquela que perguntava a quais candidatos o eleitor atribuía honestidade e que o gado não gostou da resposta.

O instituto não pergunta mais se o eleitor acha que a economia está no caminho certo e nem tudo isto aqui:

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