Nesta quinta-feira (10), em meio às discussões em torno de projetos para conter a alta do preço dos combustíveis, a Petrobras anunciou novos reajustes nos preços da gasolina, diesel e GLP, o gás de cozinha. O aumento vale para as distribuidoras e entra em vigor a partir da próxima sexta-feira (11). O repasse para o consumidor final, afetando diretamente os preços das bombas e do botijão de gás, ainda não está definido se e quando irá ocorrer, porque depende de cada revendedor.
Nas distribuidoras, o preço médio da gasolina passará de R$ 3,25 para R$ 3,86 o litro, um aumento de 18,77%. O diesel também sofreu reajuste. O preço médio do litro passará de 3,61 reais para 4,51 reais, alta de 24,9%. Já o quilo do gás de cozinha passará de 3,86 reais para 4,48 reais.
“Após 57 dias sem reajustes, a partir de 11/03/2022, a Petrobras fará ajustes nos seus preços de venda de gasolina e diesel para as distribuidoras”, afirmou a empresa em comunicado.
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Petrobras afetada pela guerra
A justificativa da empresa para os reajustes nos preços envolve a continuidade da incursão do presidente russo, Vladimir Putin, à Ucrânia e os impactos das sanções do Ocidente aplicadas à Rússia, o que elevou o preço do petróleo.
“Apesar da disparada dos preços do petróleo e seus derivados em todo o mundo, nas últimas semanas, como decorrência da guerra entre Rússia e Ucrânia, a Petrobras decidiu não repassar a volatilidade do mercado de imediato”, disse a Petrobras.
Nesta quinta-feira (10), o petróleo Brent segue em alta, custando 120 dólares o barril. O valor chegou a bater a faixa de 130 dólares (R$ 656, na cotação de hoje) nos últimos dias. Quando a companhia anunciou o último aumento, em 11 de janeiro, o produto era cotado a cerca de US$ 83 (R$ 419).