PF abre inquérito para apurar escândalo de pastores no MEC

Atualizado em 25 de março de 2022 às 16:22
PF abre inquérito para apurar escândalo de pastores no MEC
Milton Ribeiro reunido com pastores no MEC. Foto: Reprodução

Nesta sexta-feira (25), a Polícia Federal (PF) instaurou um inquérito para apurar a atuação de pastores na liberação de recursos do Ministério da Educação (MEC), em uma espécie de “gabinete paralelo”.

O inquérito nasce de uma solicitação da Controladoria-Geral da União, que precisou de sete meses de apuração preliminar e de uma semana de denúncias na imprensa para encaminhar à PF e ao Ministério Público Federal (MPF) suspeitas de pagamentos de propinas a pastores para obtenção de verbas do MEC.

A investigação ficará a cargo da superintendência da PF no Distrito Federal e se diferencia do inquérito a ser aberto pela Procuradoria-Geral da República. O ministro Milton Ribeiro, a princípio, não terá sua atuação investigada.

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MEC: Milton Ribeiro na mira

Ministro da Educação, Milton Ribeiro será investigado pela PGR. Foto. Sérgio Lima/Poder360 29.nov.2021.

Na quinta-feira (24), a ministra Cármen Lúcia, do Supremo Tribunal Federal (STF), determinou que a PGR instaure uma investigação sobre Milton Ribeiro. Cármen acolheu um pedido do procurador-geral da República, Augusto Aras, que solicitou autorização para investigar o ministro bolsonarista por supostos crimes de corrupção passiva, tráfico de influência, prevaricação e advocacia administrativa.

Aras também defendeu que prestem depoimento, além do ministro, os pastores Arilton Moura e Gilmar Santos, suspeitos de atuaram em um gabinete paralelo no MEC. Também devem ser ouvidos os prefeitos que teriam sido beneficiados com repasses de verbas do FNDE.

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