O ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, determinou a abertura de um inquérito na Polícia Federal (PF) para investigar o assassinato da vereadora Marielle Franco (PSOL) e seu motorista Anderson Gomes, em 2018, no bairro Estácio, na zona central do Rio de Janeiro (RJ).
Dino decidiu abrir a investigação para “ampliar a colaboração federal” nas investigações sobre a organização criminosa que assassinou os dois. O crime ainda segue sem solução. O ministro já havia dito que iria investigar o caso. Ele disse que é “questão de honra” desvendar o crime.
“A fim de ampliar a colaboração federal com as investigações sobre a organização criminosa que perpetrou os homicídios de Marielle e Anderson, determinei a instauração de Inquérito na Polícia Federal. Estamos fazendo o máximo para ajudar a esclarecer tais crimes”, escreveu o chefe da pasta em seu perfil Twitter.
A fim de ampliar a colaboração federal com as investigações sobre a organização criminosa que perpetrou os homicídios de MARIELLE e ANDERSON, determinei a instauração de Inquérito na Polícia Federal. Estamos fazendo o máximo para ajudar a esclarecer tais crimes. pic.twitter.com/iuT6AXOXjL
— Flávio Dino ?? (@FlavioDino) February 22, 2023
Na PF, o responsável por conduzir o inquérito será o delegado Guilhermo Catramby.
No começo deste mês, o ministro criou uma força-tarefa para investigar os assassinatos. Fazem parte investigadores da Polícia Civil do Rio, promotores do Grupo de Atuação Especial no Combate ao Crime Organizado (Gaeco) do Ministério Público do Rio de Janeiro (MJRJ) e integrantes da PF.
O Ministério Público do Rio de Janeiro denunciou o ex-policial militar Ronnie Lessa e o sargento Élcio de Queiroz como os assassinos de Marielle e de Anderson. Os dois estão presos. Os mandantes e as motivações do crime não foram identificados.
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