A Procuradoria-Geral da República (PGR) afirma que não há, até o momento, indícios de desvio de finalidade do presidente Jair Bolsonaro (PL) na recente troca em postos de comando da Polícia Federal.
Em manifestação enviada ao STF nesta quinta-feira (17), a PGR diz que, sem a “efetiva demonstração de tal ilegalidade”, não cabe a decretação de medida judicial para suspender as mudanças implementadas pelo Palácio do Planalto.
Augusto Aras, que comanda a Procuradoria, no entanto, é acusado pela oposição de atuar alinhado aos interesses do governo. A avaliação da PGR atende a uma solicitação do ministro Alexandre de Mores, relator do inquérito no STF.
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Com o anúncio da mexida na PF, no final do mês passado, o senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP) pediu ao STF para intervir no caso. Usou como exemplo Moraes, que barrou a nomeação do delegado Alexandre Ramagem, amigo do clã-Bolsonaro, para o posto de diretor-geral.
Em especial, preocupa ao senador as alterações nas chefias da Dicor, à qual está subordinada a equipe que toca os inquéritos que envolvem Bolsonaro e aliados, e na DIP (Diretoria de Inteligência Policial).
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