Um novo desenvolvimento surgiu no pedido da Procuradoria-Geral da República (PGR) por uma investigação mais aprofundada no caso do cartão de vacina do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), conforme informações do Blog do Noblat, do Metrópoles.
Ao solicitar uma investigação mais detalhada, o PGR Paulo Gonet está interessado em saber se o grupo responsável pela falsificação dos certificados de vacina contra a COVID-19 estava planejando algum tipo de golpe de Estado no Brasil para retornar ao país.
O objetivo deste pedido de investigação é reunir mais evidências para acusar o ex-presidente no Supremo Tribunal Federal também por tentativa de golpe de Estado.
Além dos crimes de associação criminosa e inserção de dados falsos em sistema de informação apontados pela Polícia Federal (PF), a PGR deseja enquadrar Bolsonaro em crimes de falsificação de documento público e falsidade ideológica.
A inclusão da possibilidade de golpe de Estado adiciona uma nova dimensão à investigação, relacionando a falsificação do cartão de vacina aos eventos que culminaram no 8 de Janeiro. É importante ressaltar que ambos os casos derivam da investigação sobre milícias digitais, um inquérito em andamento no STF sob a responsabilidade de Alexandre de Moraes.
Ao conectar os diferentes crimes, Gonet busca aumentar a gravidade das acusações contra Bolsonaro. Um julgamento e uma eventual prisão do ex-presidente seriam, no caso do cartão de vacina, considerados menos contundentes do ponto de vista do debate público.
A inclusão da possibilidade de um “golpe de Estado” justificaria uma abordagem judicial mais severa em relação a Bolsonaro.
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