Pimenta critica o “discurso contra o Brasil” da mídia corporativa: “Cara de pau”

Atualizado em 21 de janeiro de 2024 às 10:04
Ministro-chefe da Secom, Paulo Pimenta. Foto: Antônio Cruz/Agência Brasil

O ministro-chefe da Secretaria de Comunicação Social (Secom), Paulo Pimenta, denunciou na manhã deste domingo (21) a “articulação da grande mídia corporativa” contra os projetos do governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

Desde a última quinta-feira (18), Lula vem sendo criticado pela imprensa após a retomada dos investimentos na refinaria Abreu e Lima, em Pernambuco. Durante evento que os anunciou, o petista disse que a Lava Jato foi responsável pela paralisação da obra.

No X (antigo Twitter), Pimenta disse que dois fatos chamam atenção: um discurso contra o Brasil retomar o controle de sua política energética, em especial na área de petróleo e gás, e a tentativa de blindar o fracasso das privatizações.

Apagões em São Paulo e no Rio Grande do Sul evidenciam o fracasso da privatização do setor de energia elétrica. Nos últimos dias, clientes da CEEE Equatorial ficaram sem energia elétrica após o temporal que atingiu o estado gaúcho. Em novembro do ano passado, vários bairros ficaram sem luz por dias devido às fortes chuvas no estado paulista. A Enel é responsável pelo fornecimento de energia em São Paulo. Confira a manifestação do ministro:

“Dois fatos chamam atenção pela sincronia e articulação da grande mídia corporativa: 1) um discurso contra qualquer tentativa soberana do Brasil retomar o controle de sua política energética em especial na área de petróleo e gás. 2) uma tentativa de blindar o fracasso das privatizações como medidas ‘modernas e eficientes’ para garantir gestão, investimentos e qualidade no atendimento dos usuários dos serviços das companhias de energia elétrica.

Dois temas que revelam uma mesma lógica. São porta vozes do grande capital financeiro e especulativo que lucram com governos e Estados fracos. São os que enriquecem ainda mais se apropriando do patrimônio do povo para prestação de serviços de baixa qualidade, caros e que lucram inclusive com importação de combustíveis.

Os editoriais e os comentaristas de plantão representam a voz do capital que financia seus veículos de imprensa e exigem defesa diante do indefensável.

Os políticos e articulistas da mídia que endeusaram as privatizações agora reclamam que, ‘está havendo instrumentalização’ política da incapacidade das empresas privadas de energia elétrica de atender os usuários que estão sem luz há 4 dias.

É muito cinismo e hipocrisia. Ficaram anos atacando o serviço público a soldo de grande grupos privados e agora posam de vítimas da natureza. É muita cara de pau dessa gente!”

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