O Partido Liberal (PL), cujo qual faz parte o presidente Bolsonaro, citou empresas sem relação com o festival Lollapalooza e passou vergonha no Tribunal Superior Eleitoral (TSE). A sigla entrou com uma ação na Corte para impedir que os artistas não se manifestassem politicamente durante as apresentações. No entanto, no pedido, o partido menciona duas empresas que não tem nenhuma ligação com o evento.
Por causa do erro cometido, o TSE teve dificuldades para conseguir intimar o festival após a decisão do ministro Raul Araújo, que acolheu o pedido apresentado pelo PL.
No país, a empresa que administra o festival é a Time 4 Fun, no entanto, na petição, os advogados da sigla citaram as empresas Lollapalooza Brasil Serviços de Internet LTDA. e Latin Investiment Soutions Participações LTDA. Porém, elas estão inaptas a dois anos e não podem fazer operações comerciais, emitir notas fiscais e movimentar contas bancárias.
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O oficial de Justiça notificado foi até a sede da empresa Lollapalooza Brasil Serviços de Internet LTDA, localizada em São Paulo, mas foi informado que a empresa saiu do local há anos. Foi aí que ele se deslocou ao festival e contatou advogados da T4F, que informaram não haver nenhum tipo de envolvimento entre o evento e as empresas citadas.
Na madrugada deste domingo, o ministro Raul Araújo acolheu um pedido para determinar a proibição de manifestações políticas no festival. Pabllo Vittar, Jão, Emicida e outros artistas levantaram coro “Fora Bolsonaro” durante suas apresentações.