Pode rir: Queiroz quer ser vereador e criar grupo de “caçadores de rachadinha”

Atualizado em 16 de dezembro de 2023 às 22:27
Fabrício Queiroz. Foto: Reprodução

Fabrício Queiroz, ex-policial militar e próximo amigo da família do ex-presidente Jair Bolsonaro, está traçando novos caminhos na política após escapar das investigações relacionadas ao caso das rachadinhas no gabinete de Flávio Bolsonaro na Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj). Ele planeja lançar sua candidatura a vereador nas eleições de 2024 e já até deu início ao processo de desfiliação do PTB, seu partido nas eleições anteriores, migrando para o Democracia Cristã (DC), inda mais conservador.

Após a tentativa fracassada de concorrer a deputado estadual em 2022, quando obteve apenas 6,7 mil votos sem apoio político significativo, Queiroz decidiu mudar de estratégia. O objetivo é lançar a candidatura e “redefinir” sua imagem para conquistar o apoio para sua carreira política daqui para frente. Sob a liderança de José Maria Eymael, Queiroz visa fortalecer sua posição no cenário político municipal.

O tema central de sua campanha será a atuação contra as rachadinhas. Queiroz planeja formar um grupo de “caçadores de rachadinha” para atuar na Câmara do Rio, destacando-se como um defensor do combate à corrupção.

O enfoque é estratégico e visa capitalizar a experiência anterior de Queiroz no centro das investigações relacionadas ao esquema que alegadamente desviava salários de servidores ligados a Flávio Bolsonaro na Alerj.

Jair Bolsonaro e Fabricio Queiroz. Foto: Reprodução

Em entrevista à VEJA, Queiroz manifestou confiança em deixar as controvérsias passadas para trás e reforçou sua determinação: “Esse assunto é passado para mim. Vou colocar 10 policiais reformados no meu gabinete para cobrar os vereadores. Vão ser os caçadores de rachadinha”. Essa abordagem seria para ressignificar sua imagem e projetar Queiroz como um “defensor” do interesse público.

Apesar de não contar com o apoio explícito de Bolsonaro, Queiroz assume que espera: “Não tenho padrinho. Se Jair [Bolsonaro] fizesse algum aceno seria bom. Mas ele não votou no passado. Devia ter outros melhores do que eu. Ele sempre me falava isso: ‘No dia em que eu deixar de ser eleito é porque apareceu outro melhor’. Então Lula é melhor do que ele, porque foi eleito”.

Participe de nosso canal no WhatsApp, clique neste link
Entre em nosso canal no Telegram, clique neste link