Policiais da Rota tapam câmera do uniforme durante ação que matou suspeito em Osasco

Atualizado em 21 de julho de 2022 às 21:53
Foto: Reprodução

De acordo com a Justiça Militar, os três policiais que foram presos após a morte de um suspeito de sequestro no último dia (12) em Osasco, São Paulo, taparam as câmeras dos uniformes durante a ação. A Justiça concedeu habeas corpus e revogou a prisão preventiva dos três agentes nesta quarta-feira (20).

A versão que era apresentada pela polícia é que, após uma equipe do 1º Batalhão de Choque da Rota ter encontrado um dos criminosos, os agentes da corporação trocaram tiros com o suspeito, que foi baleado. No entanto, a Corregedoria da PM passou a investigar o caso e abriu um Inquérito Policial-Militar (IPM) para apurar a morte.

Após analisar a imagem das câmeras, foi concluído no inquérito que os agentes “praticaram fraude processual ao obstruírem os registros das câmeras operacionais padrão que utilizavam posicionando os seus fuzis na frente da COP, colocando as mãos na sua frente e ao se posicionarem de forma contrária à da vítima para que não fossem registradas as imagens da execução”.

Também foi informado pela Polícia militar que a perseguição aos suspeitos começou após a denúncia de que eles haviam sequestrado uma pessoa na região de Barueri, Grande São Paulo. Toda a ação aconteceu na terça-feira da semana passada, dia (12).

A ação teve participação da Polícia Militar de Barueri, de Cajamar, de Osasco e da capital. Todas as corporações estiveram presentes na ocorrência até o momento em que os suspeitos abandonaram o veículo na altura do km 28 da Anhanguera e fugiram a pé por uma região de mata.

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