Políticos se manifestaram sobre offshore milionária de Paulo Guedes em paraíso fiscal. A revelação do caso foi feita neste domingo (3). E o escândalo fez com que lideranças políticas e parlamentares se posicionassem nas redes sociais.
“Resumo do dia: um cidadão tem milhões de dólares no exterior e é responsável por decisões que o tornam mais rico no seu país de origem. Então empurra a conta para as famílias via inflação nos alimentos e combustíveis. E chama tudo de ‘liberalismo’”, escreveu Flávio Dino, governador do Maranhão.
“Pra maioria dos brasileiros o aumento do dólar significa menos poder de compra. Mas parece que pro ministro da Economia significa lucro milionário de sua empresa em paraíso fiscal no exterior”, declarou Guilherme Boulos.
Confira a repercussão:
Resumo do dia: um cidadão tem milhões de dólares no exterior e é responsável por decisões que o tornam mais rico no seu país de origem. Então empurra a conta para as famílias via inflação nos alimentos e combustíveis. E chama tudo de “liberalismo”.
— Flávio Dino ?? (@FlavioDino) October 3, 2021
Pra maioria dos brasileiros o aumento do dólar significa menos poder de compra. Mas parece que pro ministro da Economia significa lucro milionário de sua empresa em paraíso fiscal no exterior. #PandoraPapers
— Guilherme Boulos (@GuilhermeBoulos) October 3, 2021
BOMBA! Notícias revelam que o ministro Paulo Guedes e o presidente do banco central Roberto Campos Neto possuem empresas em paraísos fiscais. A legislação brasileira proíbe a prática para membros do governo e funcionários públicos. É urgente uma investigação!
— Alexandre Padilha (@padilhando) October 3, 2021
Não é coincidência. Paulo Guedes, ministro da Economia, Campos Neto, presidente do Banco Central, têm off shores em paraíso fiscal do Caribe. Mas não só eles. Também Otávio Fakhoury e Marcos Bellizia, bolsonaristas investigados pelo STF por financiar fake news.
— Bohn Gass (@BohnGass) October 3, 2021
GRAVÍSSIMO
Reportagem do Poder360 indica que Paulo Guedes têm movimentado offshore em paraíso fiscal durante o exercício do cargo, o que é proibido por lei. Convocaremos o ministro na Câmara dos Deputados para prestar esclarecimentos.https://t.co/8ok1RgiGWK— Kim Kataguiri ?? ☘️ (@KimKataguiri) October 3, 2021
?ATENÇÃO: investigação da #PandoraPapers revela que Paulo Guedes tem offshore milionária em paraíso fiscal. Esse é o ministro da economia de Bolsonaro.
— Manuela (@ManuelaDavila) October 3, 2021
"Um ganho de 14,5 milhões de reais"#PandoraPapers aponta que Paulo Guedes mantém offshore em paraíso fiscal no Caribe. Agora sabemos pq o Ministro da Economia de Bolsonaro trabalhou contra a reforma tributária e para a alta do dólar: em benefício de seu próprio investimento.
— Fernanda Melchionna (@fernandapsol) October 3, 2021
Pra maioria dos brasileiros o aumento do dólar significa menos poder de compra. Mas parece que pro ministro da Economia significa lucro milionário de sua empresa em paraíso fiscal no exterior. #PandoraPapers
— Guilherme Boulos (@GuilhermeBoulos) October 3, 2021
"Um ganho de 14,5 milhões de reais"#PandoraPapers aponta que Paulo Guedes mantém offshore em paraíso fiscal no Caribe. Agora sabemos pq o Ministro da Economia de Bolsonaro trabalhou contra a reforma tributária e para a alta do dólar: em benefício de seu próprio investimento.
— Fernanda Melchionna (@fernandapsol) October 3, 2021
Resumo do dia: um cidadão tem milhões de dólares no exterior e é responsável por decisões que o tornam mais rico no seu país de origem. Então empurra a conta para as famílias via inflação nos alimentos e combustíveis. E chama tudo de “liberalismo”.
— Flávio Dino ?? (@FlavioDino) October 3, 2021
Leia mais:
Offshore milionária de Paulo Guedes
Em 24 de setembro de 2014, com o mercado financeiro cada vez mais agitado diante da iminência da reeleição de Dilma Rousseff (PT), o Banco Central interveio para conter a alta do dólar.
No dia seguinte, o economista Paulo Guedes, então sócio da Bozano Investimentos, uma gestora de recursos, tomou uma providência para manter parte da sua fortuna longe das turbulências da economia brasileira: fundou a Dreadnoughts International, uma offshore nas Ilhas Virgens Britânicas, um paraíso fiscal no Caribe.
Nos meses seguintes, ele aportaria US$ 9,54 milhões — o equivalente, hoje, a mais de R$ 50 milhões — na conta da offshore, numa agência do banco Crédit Suisse, em Nova York.