O período de pré-campanha do PT à presidência foi marcada por economia, contenção de gastos e um aperto nas contas do partido.
Despesas com contratos e dívidas judiciais antigas fizeram com que o partido tivesse que diminuir o ritmo das viagens e reduzir custos com eventos: por exemplo, a viagem de Lula à região Norte teve que ser adiada para o início da campanha, data na qual os partidos poderão contar com os recursos do Fundo Eleitoral.
De acordo com a Folha de S. Paulo, até a troca de marqueteiro foi influenciada por tal situação: o anterior, Augusto Fonseca, não dispunha da mesma estrutura que o atual, Sidônio Palmeira.
Outro fator que pesa sob os cofres petistas é uma antiga dívida com João Santana, atual responsável pela campanha de Ciro Gomes (PDT), que gira em torno de R$ 6 milhões.
Em termos de valores, o PT teve R$ 59 milhões de arrecadação e R$ 65 milhões de gastos nesse período.
Com o início oficial da campanha, o PT poderá acessar os R$ 130 milhões do Fundo Eleitoral, o que devolverá a estabilidade financeira aos organizadores da campanha.