Prisão de Bolsonaro pode impulsionar candidatura presidencial de Michelle

Atualizado em 20 de março de 2024 às 0:45
Michelle Bolsonaro de camiseta branca, falando e gesticulando
Michelle Bolsonaro pode se candidatar ao Senado em 2026 – Reprodução

A ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro (PL), de acordo com aliados, está sendo cogitada para concorrer ao Senado pelo Distrito Federal nas eleições de 2026, representando uma perspectiva eleitoral forte.

Contudo, há uma possível mudança nesse cenário, conforme apontado por um ex-ministro do governo de Jair Bolsonaro (PL): a eventual prisão do ex-presidente antes das eleições. Sob essa circunstância, Michelle poderia se posicionar como a candidata natural da direita à Presidência, destacando-se como defensora do legado e da inocência do seu marido.

Reconhecida como uma possível catalisadora de votos, Michelle Bolsonaro tem despertado interesse entre lideranças do Partido Liberal (PL), especialmente após sua participação em eventos como o ocorrido na avenida Paulista em 25 de fevereiro. De acordo com a Folha de S.Paulo, sua figura é vista como ideal para dar continuidade às bandeiras conservadoras.

Jair e Michelle Bolsonaro conversando e rindo, sentados lado a lado
Possível prisão de Bolsonaro pode impactar trajetória política de Michelle – Reprodução

Nesta terça-feira (19), a Polícia Federal indiciou o ex-presidente Jair Bolsonaro e 16 indivíduos por fraude em carteiras de vacinação, suspeitando de uma conexão com uma investigação sobre uma possível tentativa de golpe após as eleições de 2022.

De acordo com os investigadores, o ex-presidente e seus apoiadores podem ter produzido os cartões de vacina falsificados com o propósito de garantir documentos válidos para viagens internacionais, aguardando a conclusão dos eventos ligados à tentativa de golpe ocorrida em 8 de janeiro de 2023

O ex-tenente-coronel do Exército Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Bolsonaro, afirmou em delação premiada ter recebido ordens do ex-presidente para fraudar seus registros de vacinação, entregando os documentos falsificados diretamente a Bolsonaro.

Embora Bolsonaro negue as acusações, a PF sustenta que ele agiu conscientemente ao exigir a fraude em seus registros de vacinação, indiciando-o por associação criminosa e inserção de dados falsos em sistema de informações, crimes passíveis de até 15 anos de prisão.

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