Prisão de Bolsonaro será tema de manifestação no 7 de Setembro

Atualizado em 22 de agosto de 2023 às 11:11
O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). Foto: Reprodução

Manifestantes do Grito dos Excluídos, tradicional manifestação feita no 7 de Setembro, vão pedir a prisão do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) na edição deste ano. A pauta, que foi incorporada pela CMP (Central de Movimentos Populares), também será discutida por outros movimentos sociais.

O comunicado que será divulgado pela CMP diz que um dos motivos para ocupar as ruas no Grito deste ano é ampliar a pressão “pela prisão de Jair Bolsonaro, por seus crimes de genocídio contra a população brasileira, fraude eleitoral, golpismo e corrupção”.

Segundo Raimundo Bonfim, que dirige a CMP e é filiado ao PT, partido do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o assunto já foi deliberado internamente e a partir desta semana será apresentado aos demais grupos. O escândalo das joias sauditas é citado como evidência “de que a corrupção correu solta no governo Bolsonaro”.

Bonfim fez a proposta em uma reunião na última segunda-feira (21) com representantes de MST (Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra), MTST (Movimento dos Trabalhadores Sem Teto), CUT (Central Única dos Trabalhadores) e UNE (União Nacional dos Estudantes).

O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). Foto: Gabriela Biló

O tema oficial da 29ª edição é “Vida em primeiro lugar”, com o lema “Você tem fome e sede de quê?”. De acordo com a organização do Grito dos Excluídos, os articuladores têm liberdade para adicionar pontos além da temática principal, inclusive com questões locais das cidades.

Vale destacar que a campanha pela prisão de Bolsonaro é defendida por outros militantes que planejam as mobilizações. O assunto, que ganhou força recentemente, está na pauta de reuniões previstas para esta semana e, com isso, ainda poderá ser encampado por outras organizações.

A CMP ainda afirma que, além dos indícios sobre o golpismo do ex-capitão, “aumentam as evidências de participação do clã Bolsonaro em um esquema de negociação ilegal de joias doadas ao Estado brasileiro por representantes de outros países, como a Arábia Saudita”.

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