Após reunião, PT e PSB querem prazo maior para definir federação

Atualizado em 20 de janeiro de 2022 às 20:58
Logos do PSB e PT
PT e PSB resolvem pendências para formarem federação

Os líderes do PT e PSB vão pedir ao TSE que seja ampliado o prazo para oficializar a federação entre duas legendas. Neste momento, o pedido do bloco precisa ser feito até primeiro de março. Na avaliação dos presidentes das duas agremiações, Gleisi Hoffmann e Carlos Siqueira, respectivamente, é muito difícil que o assunto seja concluído na data estipulada.

Os dois presidentes se encontraram nesta quinta (20), em Brasília. Os advogados das duas siglas vão entregar a ação ao tribunal até semana que vem. A informação é do jornal O Globo.

“Esta não foi uma reunião de definição, mas de conversas e entendimentos. O que ficou claro é que a gente tem a disposição de construir a federação (…). Mas o tempo da política não pode ser dado pelo tempo burocrático do TSE”, disse Gleisi.

As duas legendas solicitarão que a data limite seja para junho. O objetivo dos dois partidos é discutir um novo plano. Além de definir as candidaturas estaduais e municipais. Isto porque a lei obriga a federação a lançar chapas únicas em quatro anos.

A reunião serviu para que os dois partidos definissem como cada um se posicionaria em cada estado. O PSB lançará candidatura em Pernambuco, Rio de Janeiro e Espírito Santo. O PT ficará com Bahia, Sergipe e Rio Grande do Norte. Só que ainda há um impasse: São Paulo.

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PT e PSB não fecharam São Paulo

O Partido dos Trabalhadores quer lançar Fernando Haddad. O Partido Socialista Brasileiro quer o nome de Márcio França na disputa. E a situação está longe de ser resolvida.

“O PT entende que a candidatura de Haddad é essencial. E o PSB também entende que a candidatura de França é importante. (…). E, com muito respeito, temos que chegar a um denominador”, explicou Gleisi.

“Antes de ter um entendimento eleitoral, é preciso um entendimento político. A política antecede todos os números”, acrescentou Siqueira.

O posicionamento é uma resposta aos filiados do PT que defendem o lançamento da candidatura de quem estiver melhor nas pesquisas. Siqueira ainda ressaltou a necessidade de “ter reciprocidade na construção da união política”.

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