Putin diz que terroristas de Moscou fugiriam para Ucrânia; assessor de Zelensky nega

Atualizado em 23 de março de 2024 às 17:05
Putin, presidente Rússia em comunicado oficial. Foto: reprodução

O presidente russo Vladimir Putin condenou o ataque terrorista ocorrido no Crocus City Hall, localizado na região de Moscou, classificando-o como “bárbaro” e “sangrento”.

Em um discurso dirigido ao povo russo após o incidente nesta sexta (23), Putin destacou que se tratava de um ato de terrorismo cuidadosamente planejado e direcionado contra civis indefesos.

Ele também afirmou que os criminosos fugiriam pra Ucrânia onde seriam recebidos por um corredor.

Putin ressaltou que os perpetradores do ataque foram rapidamente identificados e detidos pelas autoridades russas.

“Atualmente pode-se dizer o seguinte: todos os quatro perpetradores diretos do ataque terrorista, todos aqueles que dispararam, mataram pessoas, foram encontrados e detidos. Eles tentaram fugir e se dirigiam na direção da Ucrânia, onde, de acordo com dados preliminares, um corredor foi preparado para eles do lado ucraniano para atravessar a fronteira estatal”, acrescentou.

Além dos quatro mercenários diretos do ataque, outras 11 pessoas foram detidas pelas autoridades russas. O presidente enfatizou que as agências de segurança estão trabalhando para identificar todos os cúmplices dos terroristas, incluindo aqueles que forneceram apoio logístico e planejaram a fuga dos criminosos do local do crime.

O líder russo garantiu que a sociedade multinacional russa não será dividida por sementes de discórdia e pânico, afirmando que o país conta com a cooperação de outras nações no combate ao terrorismo. Putin expressou gratidão pela solidariedade e apoio dos países que compartilham da dor da tragédia.

Por fim, Putin reiterou o compromisso da Rússia em combater o terrorismo e assegurou que todas as medidas necessárias serão tomadas para garantir a segurança e a proteção dos cidadãos russos.

ASSISTA O VIDEO COM O DISCURSO DE PUTIN

 

Assessor presidencial nega fala de Putin

O assessor presidencial ucraniano, Mikhaílo Podoliak, rejeitou neste sábado (23) as acusações da Rússia de que os supostos responsáveis pelo ataque em Moscou, que resultou em mais de 100 mortes, teriam algum vínculo com a Ucrânia.

Os serviços de segurança russos haviam afirmado anteriormente que os autores do ataque, reivindicado pelo grupo Estado Islâmico, planejavam cruzar a fronteira em direção à Ucrânia. “As versões dos serviços especiais russos sobre a Ucrânia são absolutamente insustentáveis e absurdas”, escreveu Podoliak na rede social X.

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