Desde 2008, o Rio de Janeiro testemunhou a prisão de quatro ex-chefes da Polícia Civil, todos sob suspeita de envolvimento em atividades ilícitas.
O mais recente desses casos envolve o delegado Rivaldo Barbosa, detido recentemente em relação ao Caso Marielle. Barbosa foi apontado pela Polícia Federal (PF) como alguém que tinha conhecimento do plano para assassinar a vereadora Marielle Franco. Alegações sugerem que ele concordou em não avançar com as investigações relacionadas ao caso.
Antes de Barbosa, outro ex-chefe da Polícia Civil que enfrentou sérias acusações foi Álvaro Lins. Lins, que ocupava o cargo durante o governo de Anthony Garotinho, foi preso em 2008 por suspeita de diversos crimes, incluindo lavagem de dinheiro, formação de quadrilha armada, corrupção passiva e facilitação ao contrabando.
Outro nome na lista é o de Ricardo Hallak, detido também em 2008 durante a Operação Segurança Pública S/A conduzida pela Polícia Federal. Hallak foi condenado por corrupção passiva, entre outros crimes, e sua sentença foi de cinco anos e nove meses de prisão. Ele morreu no ano passado após um acidente vascular cerebral (AVC).
Allan Turnowski, também ex-secretário de Polícia Civil, por sua vez, enfrentou problemas legais em 2022. Ele foi preso pelo Ministério Público do Rio de Janeiro sob alegações de envolvimento com uma organização criminosa e participação em atividades relacionadas ao jogo do bicho. No entanto, ele foi solto menos de um mês depois por uma decisão do Supremo Tribunal Federal (STF).
Siga nossa nova conta no X, clique neste link
Participe de nosso grupo no WhatsApp, clicando neste link
Entre em nosso canal no Telegram, clique neste link