O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, foi às redes sociais, nesta terça-feira (18), desmentir que tenha espalhado fake news sobre óbitos comprovadamente relacionados à vacinação contra a Covid-19.
Nesta segunda-feira (18), a Folha noticiou que o ministro afirmou que há 4.000 mortes por vacina. Segundo o jornal, em boletim epidemiológico publicado em outubro de 2021, com dados compilados até aquele mês, a Saúde apontava uma morte “tendo como relação causal com as vacinas”.
Enfatiza ainda que “questionado, o ministro repetiu o erro e disse que há 3.935 óbitos. Mais tarde, cobrado novamente sobre o dado, reconheceu que a informação estava errada disse que são casos em investigação”.
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Queiroga desmente Folha
Pelo Twitter, o minsitro disse que a Folha distorceu a realidade e fez jogo de palavras para desinformar. Confira a nota na íntegra abaixo:
A Folha/Uol distorce a realidade e faz jogo de palavras a partir de uma fala minha para desinformar.
Para retificar o que foi publicado e não deixar este desserviço aos leitores siga sem correção, esclareço aqui os pontos da fala.
Durante a entrevista, eu disse exatamente que “há cerca de 4 mil óbitos onde há uma comprovação de uma relação causal com a aplicação da vacina”. A fala está correta. Foram notificados 3.934 óbitos relacionados a vacinação (1,7 mortes por 100 mil doses).
Pelos dados do MS, apenas 13 casos tiveram relação direta comprovada com a vacina contra a COVID-19. Isso tbm está correto.
As notificações ocorrem quando há óbitos em até 30 dias após a aplicação das doses por causas similares às detectadas como efeitos adversos da vacinação.
A Folha de S. Paulo ignora que durante entrevista eu ressaltei os aspectos positivos da vacinação e sua contribuição na redução dos óbitos causados pela COVID-19. Mas não podemos deixar de discutir efeitos adversos. Eles existem e estamos acompanhando.
A Folha/Uol distorce a realidade e faz jogo de palavras a partir de uma fala minha para desinformar.
Para retificar o que foi publicado e não deixar este desserviço aos leitores siga sem correção, esclareço aqui os pontos da fala.
— Marcelo Queiroga (@mqueiroga2) January 18, 2022
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